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Deputado religioso detona paraibana Luiza Erundina e critica Marina Silva

A postura da paraibana Luiza Erundina (PSB) coordenadora da campanha presidencial de Marina Silva (PSB) que criticou duramente a ocupação dos horários da TV, provocou a ira do líder da Igreja Universal do Reino de Deus na Paraíba o deputado estadual Pastor Jutahy Menezes (PRB) que anunciou não votar em Marina, sendo alvo de contestação por parte do parlamentar.

“Eu acho que a Marina errou quando aceitou Luiza Erundina como sua coordenadora de campanha, principalmente ela que tem uma base no segmento evangélico e Erundina é uma firme combatente dos evangélicos numa demonstração que foi dada na tribuna da Câmara Federal que se mostrou contrária a posições dos evangélicos”, alfinetou.

Pastor Jutahy se mostrou chateado com a postura da paraibana:

“E Marina estando ao lado de Luiza só faz com que ela venha a aderir a esse pensamento dela e acho que Marina está perdendo uma grande parte desse segmento evangélico que não está votando com ela”, explicou, sentenciando que: “Ela deu um tiro no pé, eu mesmo era uma pessoa que admirava a sua posição política e hoje eu tenho duvidas disso, se eu já não votava agora eu já voto mesmo!”, pontuou.

ENTENDA> Discursando por quase quatro minutos no plenário da câmara, a deputada Luiza Erundina indignada reclamou do arrendamento de emissoras de TV por parte de igrejas evangélicas. No discurso, a reclamação da deputada é por conta da compra dos horários da CNT pela Igreja Universal.Ela usa termos como "proselitismo religioso" para criticar os programas evangélicos.

Os evangélicos somam 42,3 milhões de fiéis, massa de eleitores cobiçadíssima. Nos últimos quatro pleitos, a bancada evangélica na Câmara passou de 44 para 71 deputados.

Segundo o Censo 2010, do IBGE. Os evangélicos das mais variadas denominações somam 42,3 milhões de fiéis, ou 22,2% da população, massa de eleitores cobiçadíssima. Trata-se da religião que mais cresce no Brasil, à custa de um lento, mas constante, declínio católico. Os seguidores da Igreja de Roma passaram de 73,6%, em 2000, para 64,6%, em 2010. Se mantida a tendência, os protestantes poderão representar um terço dos brasileiros na próxima década.


Henrique Lima


PB Agora

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