Pensamentos antagônicos. A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) por 6 x 5, de derrubar a possibilidade de prisão de condenados em segunda instância, alterando um entendimento adotado desde 2016, agradou alguns políticos e desagradou outros.
O deputado federal paraibano Julian Lemos (PSL), foi um dos que ficaram contrariados com a decisão. Em entrevista ele disse que a decisão pode ser vista por dois ângulos, mas considerou o dia de conclusão do polêmico julgamento, “triste” para a Justiça brasileira.
“Existe ali dois resultados: um positivo e um negativo. O positivo vai para os criminosos de colarinho branco, porque todo esse trabalho, esse lenga lenga, não foi para favorecer o ladrão de galinha, o cara que está preso injustamente, ou o que poderia ir ainda para as instâncias superiores para mostrar sua inocência. Não é para isso” comentou.
Em tom de ironia, Julian Lemos disse que a decisão, favorece os ricos de colarinho branco, disse que a sessão do STF foi realizada em um “grande dia para favorecer a impunidade”
“Isso na realidade é para favorecer os ricos de colarinho branco, políticos. Isso é um grande dia para a impunidade e um triste dia para justiça. Isso já vem sendo feito em quatro mãos há muito tempo” lamentou.
Como brasileiro, Julian Lemos disse que independentemente de ser deputado, “ficou decepcionado e frustrado com o resultado de ontem. A úncia intenção dos ministros do STF que votaram contra a prisão, segundo o parlamentar, “é favorecer o ex-presidente Lula que deve ser solto a qualquer momento”.
Já o deputado federal Gerávio Maia (PSB), elogiou a decisão do STF, mas disse que a Corte demorou em revisitar o tema. Maia voltou a criticar a condenação do ex-presidente Lula, e disse que o petista foi vítima de perseguição política.
“A gente tem que lutar sempre pela preservação do estado democrático de direito, independentemente de casos a,b ou c. O caso de Lula é um entre tantos. A preservação do estado democrático de direito é algo que deve ser defendida por todos os brasileiros. Eu esperava que o Supremo tivesse agido com mais celeridade nesse tema. Mais emfim, ontem, o Supremo encaminhou dessa forma e agiu corretamente” comentou o socialista.
SL
PB Agora
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