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Deputados saem em defesa do reajuste salarial para políticos

Apesar de não terem logrado êxito nas urnas nas últimas eleições estaduais, os deputados Domiciano Cabral (DEM) e Vituriano de Abreu (PSC) saíram em defesa do reajuste salarial para os políticos – o pacotão –, que deve ser aprovado nos próximos dias pelo Congresso Nacional.

Se o “pacotão” for aprovado o salário dos 594 deputados federais poderá pular de R$ 26,7 mil para até R$ 39,9 mil mensais. Haverá então um efeito cascata no País, com reajuste da remuneração de deputados estaduais e vereadores, refletindo diretamente nos bolsos dos políticos paraibanos também.

Para o deputado Domiciano Cabral (DEM) o reajuste é normal e justo. “Isso acontece de quatro em quatro anos, enquanto os outros funcionários recebem o reajuste anual os parlamentares só recebem por legislatura, eu acho isso natural, isso já vem há mais de 20 anos, aumentos de quatro em quatro anos, sempre votados antes da nova legislatura e todo mundo sabe que isso acontece, é justo”, declarou.

Para o parlamentar paraibano, o salário deveria ser ainda maior. “Deveriam cortar algumas mordomias e em vez disso aumentar o salário”, defendeu.
Outro parlamentar que, apesar de não conseguir se reeleger, também aprova o reajuste do salário dos políticos é Vituriano de Abreu.

“Como todas as categorias, a categoria dos políticos também merece ter esses aumentos, pois todos vivem e convivem com esse processo de inflação”, falou.
Abreu ainda lembrou, por exemplo, que para um político retornar à vida pública, às vezes, tem que gastar mais que o suficiente e por isso um reajuste salarial é justificável.

“O reajuste é constitucional, os aumentos são dados por efeito cascata, começando pelo STF, presidência, Congresso e depois atingindo às assembléias e às Câmaras e todos merecem aumento”, asseverou.

Até agora o único parlamentar paraibano a se manifestar publicamente contra o reajuste salarial dos políticos foi o deputado estadual Anísio Maia, do PT.

Além da elevação do próprio salário, o pacote em discussão no Congresso também prevê o aumento de gastos com emendas parlamentares e um incremento de R$ 100 milhões para financiamento dos partidos políticos, a partir de 2015.

Com informações de Henrique Lima


PB Agora

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