Escanteado na secretária de Infra-estrutura da Paraíba, o ex-senador Efraim Morais (DEM), vê como nebuloso o seu futuro político. Com poucas chances de ser lembrado para uma chapa majoritária, a ‘raposa’ política de Santa Luzia já confidencia a assessores próximos a possibilidade de não disputar mais mandatos eletivos.
As acusações em 2010 de embolsar dinheiro das estudantes Kelly e Kelriane, contratadas através do seu gabinete pelo Senado sem saberem, abalaram a credibilidade de Efraim perante o eleitorado paraibano que o derrotou de forma acachapante, o deixando em 4º lugar na disputa, e em 4º lugar na capital, mesmo na aliança de Ricardo Coutinho que teve uma votação espetacular.
Atualmente, com todas as suas forças depositadas nas mãos do governador Ricardo Coutinho e do senador Cássio Cunha Lima, Efraim já considera quase impossível emplacar uma das duas vagas da chapa majoritária socialista, sabendo que a vaga de senador já tem dono: Rômulo Gouveia. Restando apenas para Efraim continuar sobrevivendo ao projeto dos dois lideres políticos paraibanos.
Como plano ‘B” o secretário poderia tentar sacrificar o filho homônimo da cadeira de deputado federal e forçá-lo a disputar um mandato estadual, tese rechaçada com veemência pelo seu grupo político.
Outra tese é a possibilidade de disputar uma cadeira na Casa de Epitácio Pessoa, disputa que não o motiva, pois quem está acostumado a comer ‘caviar’ no Senado da República, teria dificuldades de voltar à planície. Sem chances de encabeçar uma majoritária, ou novamente disputar o Senado, por fraqueza política, pois sobrou na corrida por duas cadeiras, num momento propicio de reeleição, imagine num cenário desfavorável com apenas um posto na disputa?
Se não bastasse a tese de saber que está derrotado para si mesmo, pois não tem como peitar seus dois ‘patrões’, resta a Efraim se agarrar ao projeto socialista, sob pena de ser demolido caso a oposição conquiste o Palácio da Redenção.
Uma aposentadoria estudada está em análise, dificílima seria para o comandante do Democratas uma aposentadoria forçada! As urnas já deram o recado e o ‘velho coronel’ Efraim pode ter o mesmo destino do pernambucano Marco Maciel, seu companheiro de senado: o anonimato político.
PB Agora