Com uma bota ortopédica no pé direito, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, participou na manhã desta segunda (13), em São Paulo, de evento na Confederação Israelita do Brasil (Conib).
Ela disse ter torcido o pé na manhã desta segunda ao fazer exercício em uma esteira. Segundo a candidata, em vez de sair da esteira pela parte de trás, saiu pela lateral. Como o espaço era pequeno, se desequilibrou e torceu o pé, relatou.
"O pé torceu, eu caí e tive três ligamentos moderadamente afetados", afirmou. A candidata afirmou que deverá manter o uso da bota ortopédica por pelo menos uma semana, mas disse que não sente dor.
A agenda da campanha de Dilma prevê para a noite desta segunda a participação em um comício, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Joinville (SC). Ela afirmou que fará repouso durante o dia para participar do comício à noite.
Origens judaicas
Após receber propostas da diretoria do confederação, a candidata falou com os jornalistas. Ela disse que acredita ter origens judaicas na família e afirmou que as relações com o Irã não devem ser pessoais. Ela disse que é inadmissível a negação do Holocausto.
"As provas são contundentes e por isso mesmo dramáticas", afirmou Dilma. A candidata do PT disse que a relação com o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad , não pressupõe que o governo brasileiro tenha a mesma visão do Irã sobre o Holocausto.
Dilma apontou a busca pela paz como uma das diretrizes das relações diplomáticas entre Brasil e Irã caso venha a ser eleita.
Dilma também defendeu que o Brasil deve ter relações diplomáticas com vários países. "A melhor estratégia não é a guerra, não é o isolamento, não é de forma alguma tentar resolver pelo método que foi resolvido o Iraque e o Afeganistão”, afirmou.
Folha Online