O processo que investiga o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) sobre o caso do “dinheiro voador”, também conhecido como “Caso Concorde”, teve nova movimentação nesta quarta-feira (29).
A Procuradoria Geral da República (PGR) devolveu ao Supremo Tribunal Federal (STF) os autos que estavam com vistas ao representante do Ministério Público desde o dia 5 de dezembro de 2016.
A Operação Concorde, da Polícia Federal, apurou esquemas de desvios de recursos e lavagem de dinheiro na campanha eleitoral do PSDB da Paraíba em 2006.
A operação se tornou lendária em João Pessoa (PB), porque literalmente choveu dinheiro na capital paraibana. Para não ser pego em flagrante pela PF, um operador da política local teria jogado R$ 400 mil do alto do edifício Concorde, o que deu nome ao caso.
O processo está nas mãos da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, que, no dia 3 de dezembro de 2012, pediu providências ao juiz Sergio Moro, o mesmo que hoje conduz a Lava Jato – Moro era o juiz instrutor do caso.
Em 2015 o professor universitário Charlinton Machado, presidente estadual do PT, protocolou pedido ao Ministério Público para que não deixe o caso prescrever.
“Embora haja toda a gravidade, o juiz Sérgio Moro resolveu secundarizar a atenção processual, resultado por temermos a prescrição, como acontece nos processos do PSDB, estamos agindo pedindo celeridade”, disse ele
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Redação