A maior dificuldade ainda está na tabela SUS, defasada sem qualquer atualização há mais de 10 anos. “A tabela é uma só que funciona há 10 anos, os mesmos valores, sem reajuste. Recebemos por valores defasados há uma década e pagamos tanto a mão de obra quanto os insumos do hospital com preços atualizados. Isso gera um desequilíbrio contratual absurdo, que se multiplica pelo País, pelas Santas Casas e hospitais como a FAP e a dívida do setor da filantropia é de R$22 bilhões por conta dessa política de não reajuste”, afirma o presidente da Fundação, Helder Medeiros.
“Para se ter uma ideia, uma consulta ambulatorial em um ambiente com ar condicionado, médico, atendente, papel, impressora, gaze, esparadrapo, tudo que é o “básico” custa R$ 11,80. Um parto SUS normal custa entre R$250. Se esse parto for cesariana, custa R$550, que aí tem o complicador do cirurgião, do anestesista, o material. Esse setor de filantrópica, responde por 55% do atendimento SUS. Nós carregamos o SUS nas costas. Não se imagina uma Campina Grande sem uma FAP”, contrapõe, Paulo Marcelo Meira.
Redação
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