Sintonia: discurso de três importantes figuras do clã Cunha Lima deixa claro condição para repetir aliança com RC
Depois do senador Cássio Cunha Lima (PSDB) e do caçula Pedro Cunha Lima, agora foi à vez do vice-prefeito de Campina Grande, Ronaldo Cunha Lima Filho (PSDB) também deixar claro que a manutenção da dobradinha vitoriosa de 2010 firmada com o PSB está sujeita a ‘condicionantes’, que passam, inclusive, pelos espaços na chapa majoritária.
Em entrevista ao jornalista Carlos Souza, do Sistema Correio em Campina Grande, nesta segunda-feira (06), Ronaldinho, como é mais conhecido o vice-prefeito, disse que a reedição da aliança depende da decisão partidária e principalmente do senador Cássio, que é o maior líder tucano no Estado.
O vice-prefeito chegou ainda a comparar a relação política PSDB x PSB a um casamento, em que os dois envolvidos têm que planejar bem o futuro e desejarem um mesmo objetivo.
Ronaldinho também admitiu a possibilidade de voltar a disputar um mandato em 2014. “
“Eu digo sempre que em qualquer atividade humana, quando você tem seu nome lembrado é sinal que algo está sendo reconhecido e nós estamos a disposição do nosso partido”, destacou, mas sem dizer qual cargo desejaria disputar.
Nos bastidores, a informação é de que Ronaldinho seria o segundo ‘R’ do trio R, formado ainda por Ricardo e Rômulo na chapa majoritária.
Os Cunha Lima já sabem o que querem, resta saber se Ricardo Coutinho está disposto a dar o que eles desejam.
Cássio também condiciona
Em uma entrevista à imprensa paraibana concedida a uma emissora de TV da Capital, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) revelou uma das condições para que a aliança com o governador Ricardo Coutinho (PSB) seja mantida em 2014. "Não tenho nada contra a vinda de Wilson para o governo, mas não para ocupar a vaga de senador, se for dessa forma, começa a complicar as alianças, pois Rômulo é prioridade na majorítária".
Deixando os ricardistas com o sinal de alerta aceso, Cássio também não escondeu a sua vontade de voltar a governar a Paraíba. "Me dedico a tudo que faço, tenho uma função relevante no senado federal, mas no fundo tenho vontade de retomar o trabalho que foi interrompido no governo da Paraíba", disparou, para em seguida afirmar que 2013 não é o momento correto para discutir sobre a sucessão estadual.
Ele afirmou também que a decisão de manter ou não aliança vai depender do PSDB, mesmo sua palavra tendo uma força considerável sobre o grupo. "Vamos aguardar o desenho que será posto. A decisão do PSDB será colegiada, não depende só de mim. Claro que eu tenho a exata noção de que minha palavra tem peso no partido, mas eu não sou o PSDB, que é formado por outras forças, outros atores importantes que terão direito a opinar", disse.
Apesar de em alguns momentos querer esfriar as suas declarações em torno do seu relacionamento com RC, o tucano deixou transparecer alguns fatos que o deixaram magoado, a exemplo da demissão de Harrison Targino. "O governador tem o poder da caneta e o meu apoio nunca esteve condicionado às nomeações políticas. Respeitei a decisão, embora tenha considerado um erro, pois Harrison é um dos quadros técnicos mais competentes do estado da Paraíba", finalizou. Recentemente Cássio descartou o convite de Ricardo para que indicasse o presidente da PBGás.
Márcia Dias
PB Agora
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