Disputa pela Prefeitura de Bayeux pode colocar pai e filho em campos opostos pela segunda vez

O ano era 2022. A campanha para o governo do estado estava à todo o vapor e entre aqueles que disputavam o posto estava o governador reeleito, João Azevêdo e o atual senador Veneziano Vital do Rêgo.

Apoiando o governo estava o deputado estadual Felipe Leitão, já na base de Veneziano, estava o seu pai, vereador de João Pessoa, Mikika Leitão, que no segundo turno esteve ao lado do candidato Pedro Cunha Lima.

A cisão entre pai e filho por conta do pleito estadual rendeu até lágrimas por parte de Mikika durante entrevista ao Sistema Arapuan de Comunicação.

“A política passa, mas a amizade continua, a família continua. Eu já vi tanta gente que entra no Poder, sai, mas você não pode abandonar um amigo, quanto mais um pai” disse na época o vereador.

Agora, com o pleito de 2024 se aproximando, a política pode colocar mais uma vez pai e filho em palanques opostos. Desta vez na cidade de Bayeux.

É que Felipe, aliado da prefeita Luciene Gomes, tenta emplacar a esposa, Tacyana Leitão como o nome do grupo na disputa.

Mikika porém revelou nesta quarta-feira (03) que deverá apoiar a candidatura de Sara Cabral à prefeitura de Bayeux.

“Tenho conversado com Domiciano e segunda-feira nós estamos batendo o martelo, porque praticamente já está batido, né? Domiciano vai me dar uma ajuda aqui na minha reeleição e nós vamos apoiar Sara Cabral em Bayeux, isso já é fato, já é realidade”, detalhou Mikika durante entrevista à Arapuan.

Por sua vez, Felipe frisou não ver problemas em estar mais uma vez em campo político oposto ao do pai.

“Família, família, política à parte. Acho que isso é até salutar para o povo paraibano porque essas oligarquias familiares é ruim para política da Paraíba. Tenho autonomia política para tomar as decisões que acho melhor para o povo. Ele tem a independência no mandato dele de vereador e eu tenho a minha” afirmou.

PB Agora