Documentos foram apreendidos nos endereços de envolvidos.
Em nota, Arruda diz desconhecer documentação apreendida pela PF.
Documentos apreendidos pela Polícia Federal em novembro do ano passado detalham o suposto esquema do mensalão do Democratas de Brasília, informa a revista Época, que teve acesso a eles.
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A apreensão foi feita nos endereços dos principais envolvidos no escândalo.
Entre os documentos, está uma agenda encontrada com Fábio Simão, ex-chefe de gabinete do governador José Roberto Arruda, que aparece em imagens recebendo dinheiro de Durval Barbosa, o homem que denunciou o esquema.
Na agenda, está escrito: “22 de janeiro de 2007, R$ 17.700,00 – Arruda”.
Com Domingos Lamoglia, ex-conselheiro do Tribunal de Contas e auxiliar de Arruda, foram encontrados uma agenda, um livro-caixa e anotações com iniciais, nomes de políticos e valores.
Segundo a revista, os documentos são indicativos de pagamentos da suposta propina. Na lista “pessoais”, há uma anotação que diz “Severo=450”, uma suposta referência a Severo de Araújo Dias, dono do haras Sparta.
A polícia investiga se Severo é apenas um testa de ferro e se Arruda seria o verdadeiro proprietário. Segundo Durval Barbosa, o governador teria comprado o haras para presentar a mulher.
Ainda de acordo com a revista, os documentos também revelariam que o nível de corrupção no governo do Distrito Federal era tão grande que havia uma guerra de dossiês feitos pelos próprios envolvidos no esquema.
Em nota, a assessoria do governador informou que Arruda desconhece a existência dos documentos. O texto também contém uma queixa em relação ao vazamento de dados da investigação.
G1