O arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Pagotto, saiu da audiência com o governador José Maranhão (PMDB) assegurando que mantém suas opiniões sobre o processo de cassação do ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB), mas defende que “as chagas do passado devem ser curadas”. O encontro entre Dom Aldo e Maranhão durou cerca de meia hora, no Palácio da Redenção.
Durante o processo de cassação do ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB), Dom Aldo Pagotto foi uma das principais vozes da Paraíba a protestar pela decisão do TSE e criticou abertamente o fato do então senador José Maranhão (PMDB) assumir o Governo do Estado, mesmo derrotado pelas urnas.
Para o arcebispo, contudo, a Igreja não tem posição partidária e que o mais importante é a manutenção das relações institucionais com as autoridades constituídas.
Assegurando que a pauta do encontro concentrou-se em pontos institucionais, na manutenção de parceria entre a Igreja e o Governo do Estado, Dom Aldo disse que o governador manteve uma postura de diálogo e disposição de intercâmbio que existem com a Arquidiocese.
Dom Aldo foi reconduzido, por ato do governador Maranhão, para o Conselho Gestor do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza.
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