O artista José Carlos da Silva, conhecido como Palhaço Pipoquinha, negou nesta quarta-feira (16) que o cancelamento de um evento de pré-campanha do candidato à Prefeitura de João Pessoa, Ruy Carneiro (Podemos), em seu circo no bairro do Cristo, tenha ocorrido devido a ameaças de facções criminosas. Segundo Pipoquinha, a suspensão do evento se deu porque ele não havia autorizado o uso do espaço para fins políticos.
Pipoquinha esclareceu que, embora o circo tenha sido alugado, não foi informado de que a atividade envolvia uma reunião política. “Quando soube do propósito do evento, decidi não permitir a realização no meu espaço. O circo é um lugar de cultura, não de política”, afirmou o artista.
Ele enfatizou que sua decisão foi baseada exclusivamente em questões profissionais e não teve qualquer relação com segurança ou pressões externas. “Eu vivo da cultura e do circo, não de política. Não posso aceitar que o meu espaço seja usado para um plenário político, pois preciso manter uma boa relação com todas as comunidades,” explicou Pipoquinha.
Confira a fala do artista:
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O artista também fez questão de refutar as alegações de que teria recebido ameaças de facções. “Nunca fui ameaçado por ninguém. No bairro do Cristo, sempre fui bem recebido pela comunidade. O circo continua funcionando, e não houve qualquer tentativa de intimidação”, declarou.
Entenda o caso
O candidato Ruy Carneiro e sua vice, Amanda CSI (MDB), registraram um boletim de ocorrência na Central de Polícia na última terça-feira (15) após o cancelamento da atividade de pré-campanha. Eles alegaram que o evento, que visava reunir representantes da cultura local, foi interrompido por ordens de uma facção criminosa que atua na região.
PB Agora