Os prejuízos causados pelos efeitos da estiagem no interior do Estado foi um dos temas discutidos pelo deputado Carlos Dunga (PTB) na primeira semana do seu retorno à Assembleia Legislativa da Paraíba. O deputado se mostrou preocupado com a situação das cidades que sofrem com a seca e disse que os governos federal e estadual devem se espelhar no exemplo dado pela Casa de Epitácio Pessoa, que está promovendo a campanha SOS Seca PB. “Os rebanhos estão sendo dizimados, não temos mais alimentação para o gado e o custo dos produtos tem subido muito, como é o caso da fava que está sendo vendida a R$ 30 o quilo”, advertiu.
Para Carlos Dunga, ao invés de combater essa situação com de bolsas emergenciais, é preciso que se tenha uma ação enérgica que resulte numa ação prática imediatamente. Ele disse que o povo já está cansado de discursos fantasiosos que nada resolvem. "O estado da Paraíba manda, através do Rio Piranhas, um volume de água para o oceano bem maior em relação ao que estamos reivindicando através da interligação de bacias do Rio São Francisco”, destacou. De acordo com Dunga, enquanto apenas se ouve falar na transposição, o povo vem morrendo de sede, a exemplo do que vem acontecendo na cidade de Barra de São Miguel, que conta um poço com aproximadamente 30 mil litros de água, mas devido à falta de maquinário apropriado não atende a população local.
Profundo conhecedor das questões que envolvem a seca e defensor intransigente do homem do campo, Carlos Dunga voltou a defender a realização da transposição de águas do Rio Piranhas para o Rio Taperoá, beneficiando toda região compreendida entre as cidades de Patos e Campina Grande. “É preciso uma ação urgente, pois o sertanejo e o caririzeiro estão sofrendo muito com a seca”, afirmou. Dunga disse também que o cenário é desolador e a cada dia a situação vem se complicando cada vez mais. “Os rebanhos estão morrendo, as lavouras se perdendo, e o mais grave: tem gente morrendo também de fome e de sede”, observou.
Carlos Dunga disse que a transposição do Rio Piranhas é imprescindível, tendo em vista que o volume de águas de rios paraibanos que atualmente estão sendo levadas para o estado do Rio Grande do Norte é maior do que a quantidade de água que será recebida pelo estado com a transposição do São Francisco. “Temos que nos unir em torno dessa proposta, pois ela representa a salvação do homem do campo”, defendeu.
Assessoria
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