O município de Desterro passa por uma situação incomum por conta de um 'imprevisto' oriundo da prefeitura da cidade. Com posse tomada em 5 de janeiro de 2017, o prefeito Didi (PR) só trabalhou por quatro dias.
Após assumir a prefeitura, Didi solicitou a primeira licença médica – sem comprovação via atestado médico – aos vereadores do município. O pedido foi acatado e o representante passou 6 meses longe da prefeitura. A segunda demanda ocorreu logo ao término da primeira. Com um atestado apresentando várias patologias, entre elas estresse e diabetes, Didi teve o pedido autorizado e passou mais 6 meses afastado. E em 2018 já acumula uma nova solicitação, provocada por cardiopatia.
Didi aguarda pela volta dos vereadores para saber qual será o destino. A prefeitura segue coordenada pelo vice, que é primo do gestor. Entretanto, a cidade acumula problemas, como a falta de pagamento dos servidores.
Didi mora em São José do Egito, em Pernambuco e revelou que não há irregularidades nos pedidos. “Não tenho nada a esconder. Não sou remunerado pela prefeitura”, disse. Entretanto, de acordo com o Tribunal de Contas da Estado (TCE-PB), ele continua recebendo R$ 10 mil por mês pelo cargo.
Redação