O deputado estadual e presidente da Frente Parlamentar de Empreendedorismo e Desenvolvimento Econômico da Assembleia Legislativa (ALPB), destacou neste domingo (13), Dia Nacional da Cachaça, a parceria com pesquisadores das Universidades Federal de Campina Grande e da Paraíba e o Instituto Federal da Paraíba (IFPB) para elaboração do projeto que formulará o mapeamento produtivo da cachaça no estado. O lançamento acontece no próximo dia 17 de setembro, de forma online, às 16h.
O plano de ação projeta o mapeamento das potencialidades da região do Brejo para encaminhar ao Governo Federal e assim, conseguir recursos para desenvolver a produção da cachaça e da rapadura, turismo e a cultura, gerando emprego e renda à população. A ideia é criar no futuro um roteiro da cachaça e da rapadura.
De acordo com informações da Associação Paraibana dos Engenhos de Cachaça de Alambique (Aspeca), a Paraíba é o maior fabricante de cachaça de alambique do país, possui 80 engenhos que juntos fazem 12 milhões de litros por ano. No Brasil, existem cerca de 40 mil produtores de cachaça artesanal. Os dados apontam, ainda, que a Paraíba possui 30 engenhos que produzem e engarrafam cachaça e outros 50 apenas produzem a bebida, vendendo a outras marcas.
O Estado fica em segundo lugar no número de produtores, ou seja, o número de engenhos que produzem e engarrafam cachaças, perdendo apenas para o estado de Minas Gerais. O produto é tão importante para o Estado, que a Lei 9150/2010 considera a bebida Patrimônio Cultural da Paraíba.
Eduardo vem desenvolvendo ações para estimular o empreendedorismo através do desenvolvimento dos arranjos produtivos locais. Em Areia, promoveu reuniões para discutir geração de emprego e renda e ofereceu capacitação para empreendedores com o objetivo de aquecer negócios e ampliar a geração de emprego e renda. O curso ‘Marketing 4.0: cachaça, turismo e artesanato’ foi uma parceria com a Escola do Legislativo. Ele também apresentou projeto de lei tornando Areia Capital Paraibana da Cachaça.
Potencialidade – O deputado destacou ainda a chegada do Cromatógrafo Gasoso na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) que vai realizar a análise da qualidade de cachaça e de elementos voláteis, garantindo mais qualidade ao produto paraibano. Eduardo destacou que o equipamento será importante no trabalho de elaboração mapeamento para criar roteiro da cachaça e rapadura.
“Com a aquisição deste equipamento, a cadeia produtiva da cachaça, em específico, terá a oportunidade de impulsionar a comercialização dos produtos e iniciar uma identificação do produto idealizado e produzido na Paraíba. Desta forma, certificações de origem serão o foco para diferenciar nosso produto no mundo”, destacou Eduardo Carneiro.