Categorias: Política

Efraim considera que número excessivo de partidos tornou o país um balaio de gato

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O deputado federal Efraim Filho (DEM), ao ser provocado a comentar o número excessivo de partidos no Brasil e as consequências das regras estabelecidas pela cláusula de barreira. Ele concorda com o professor Timothy J. Power, diretor do Programa de Estudos Brasileiros da Universidade de Oxford, no tocante que a grande quantidade de siglas tornou o Brasil um verdadeiro balaio de gato.

 

“Muitos partidos tiveram resultados pífios. Imagino que daqui a três eleições, teremos entre oito e 12 partidos. Não pode continuar essa esculhambação. O eleitor bota tudo num balaio de gato, quando não é”, disse Efraim Filho.

 

“Tem muitos partidos desnecessários no Brasil, em termos de representação ideológica. Quando um partido é criado, normalmente é para atender a um grupo ideológico pouco representado, dar voz a grupos. Mas não é o que está acontecendo. Os partidos no Brasil estão sendo criados por outras razões, não para defender bandeiras”. A declaração do professor Timothy J. Power, diretor do Programa de Estudos Brasileiros da Universidade de Oxford, na Inglaterra, à BBC Brasil, no ano passado, corrobora a ideia de que o pluripartidarismo no país satisfaz a interesses outros que não aqueles as quais deveria justificá-lo.

 

Ele e o professor César Zucco, da Fundação Getúlio Vargas, realizaram pesquisa inédita e chegaram a uma conclusão: apenas dois partidos seriam suficientes para representar a sociedade brasileira no Congresso Nacional. O fato é que o Brasil é o país dos partidos políticos. Existem atualmente 35 legendas registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sendo que 30 têm representação nas duas casas legislativas: 30 na Câmara dos Deputados e 21 no Senado Federal.

 

Porém, o número de partidos tende a diminuir, após a instituição da chamada cláusula de barreira, válida desde a eleição do ano passado. Prevê que partidos que não obtiveram ao menos 1,5% dos votos válidos, distribuídos em nove estados, não terão mais direito ao fundo partidário e ao tempo de propaganda no rádio e na televisão. 14 já estão nessa condição, após as eleições de 2018.

 

 

Redação

 


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