A Paraíba o tempo todo  |

Efraim Filho evita falar sobre o escândalo

Efraim Filho adere à “lei do silêncio” e evita falar sobre o escândalo envolvendo seu pai

 

O silêncio parece ser a palavra de ordem na cúpula do DEM na Paraíba. Questionado nesta sexta (28) sobre os escândalos que envolvem o senador democrata Efraim Morais, o deputado Efraim Filho (DEM) evitou se pronunciar.

“O senador já se manifestou em nota. Qualquer informação sobre o assunto você procure na carta”, exclamou o deputado.

Antes que desligasse, Efraim Filho ainda foi questionado se a turbulência vem abalando as estruturas da legenda na Paraíba. Enfático, o deputado cortou: “Peço que essas perguntas você faça ao próprio Efraim”.

Presença garantida

Mesmo envolto ao escândalo de repercussão nacional, o senador Efraim Morais foi confirmado pela assessoria de impressa do grupo oposicionista nos dois “Encontrões” agendados para este fim de semana.

Entenda o escândalo

O senador Efraim Morais (DEM-PB) foi envolvido no escândalo por empregar funcionárias fantasmas em seu gabinete.

Duas estudantes procuraram a Polícia do Distrito Federal para denunciar o esquema. A irmãs Kelriany Nascimento da Silva, 33 anos, e Kelly Janaína Nascimento da Silva, 32, entregaram procuração a uma amiga que ofereceu oportunidade das estudantes ganharem ajuda de custo de R$ 100 de uma entidade de ensino no DF.

Elas assinaram a procuração e entregaram documentos à intermediadora. Quando uma delas procurou agência bancária para abrir uma conta-salário, descobriu que era lotada no gabinete de Efraim Morais, com salário de R$ 3,8 mil.

O gabinete do senador nega participação do parlamentar no episódio das funcionárias fantasmas. O subchefe do gabinete, Marcus Vinícius Souto, disse à imprensa que a denúncia não é contra o parlamentar, mas contra uma advogada identificada como Mônica da Conceição Bicalho.

A advogada, afirma o subchefe, presta serviço de assessoria jurídica ao gabinete. Sua irmã, identificada como Kátia, seria a responsável pela tesouraria do escritório e teria contratado as duas moças para auxiliar no trabalho jurídico.

A história foi desmentida pelas envolvidas no caso.

 

 

PB Agora
 

    VEJA TAMBÉM

    Comunicar Erros!

    Preencha o formulário para comunicar à Redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta matéria do PBAgora.

      Utilizamos ferramentas e serviços de terceiros que utilizam cookies. Essas ferramentas nos ajudam a oferecer uma melhor experiência de navegação no site. Ao clicar no botão “PROSSEGUIR”, ou continuar a visualizar nosso site, você concorda com o uso de cookies em nosso site.
      Total
      0
      Compartilhe