Apesar de ter feito campanha para Bolsonaro no 2º turno das eleições de 2022, o senador Efraim Filho (União Brasil) destacou, durante entrevista nesta quarta-feira (05) que assumiu o mandato já com uma postura de independência, sem ser oposição, mas também situação. Ele destacou que durante a campanha, por exemplo, o então presidente Bolsonaro (PL) pedia votos para seu adversário, Bruno Roberto (PL), que saiu derrotado. Já o então candidato Lula apoiava o nome de Ricardo Coutinho (PT), que também saiu derrotado.
Segundo o parlamentar, enquanto os adversários brigavam pela disputa nacional e pelo apoio dos candidatos da majoritária, ele adotou outra estratégia, que no final foi a vencedora, ou seja, municipalizar a eleição, buscar o apoio dos prefeitos e, ao mesmo tempo, apoiar os prefeitos com trabalho, ações e obras.
“Hoje no bastidor a gente pode fazer essa avaliação. Enquanto uns nacionalizaram a eleição, eu municipalizei. Eu fui tratar de trabalho, na base, de tá levando uma escola, uma creche, um posto de saúde, de demandas que fazem diferença na vida das pessoas, uma mãe que tinha um filho doente nos braços e que foi a um posto de saude levado por Efraim começou a reconhecer, um hospital metropolitano, um instrumento que salvou várias vidas na pandemia foi levado com a maior emenda de Efraim, então acho que não ter nacionalizado a eleição me deu a independência de ter a Paraíba em primeiro lugar, e reafirmo, o que for bom para Paraíba e importante para o país, terá meu apoio. Já aquilo que eu entender como retrocesso votarei contra com muita independência”, destacou.
