Os médicos sempre atuaram na política partidária no Estado da Paraíba. Analistas políticos costumam dizer que “médico candidato fica melhor que médico do Sistema Único de Saúde (SUS)”. Muitos confundem o trabalho com a campanha e vice-versa. A verdade é que eles se aproveitam da profissão para se dar bem na política.
Dezenas e dezenas de médicos assim como padres e advogados- atuaram no parlamento da Paraíba ou foram prefeitos de suas cidades no decorrer das décadas. Somente nas eleições de 2014, 18 candidatos a deputado declararam ao Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) a profissão de médico.
Nas eleições municipais de 2016, segundo registros do TRE, os médicos em disputa somaram 56, assim distribuídos: 22 para prefeito, 21 para vereador e 13 para vice. Na campanha que se desenha para 2018, a participação de profissionais da medicina é certa.
Em várias regiões do Estado, médicos estão se preparando para disputar vagas no Parlamento estadual e federal. Em ano pré-eleitoral, alguns médicos já ganham visibilidade em suas regiões, a exemplo de Paula Francinete (Cajazeiras), Vituriano de Abreu (Cajazeiras), Flávia Galdino (Piancó), Mirna Wanderley (Patos), Aníbal Marcolino (João Pessoa), Renato Gadelha (Campina Grande), Damião Feliciano (Campina Grande) e Hugo Motta (Patos).
Além desses, estão em plena ação eleitoral médicos como Expedito Pereira (Bayeux), Romualdo Quirino (região do Cariri), Kezzio Brasileiro (Vale do Piancó), Erico Djean (Patos), João Leite (Campina Grande), Tatiana Medeiros (Campina Grande), Paulo Neide (Junco do Seridó), entre outros que sempre disputam, como Américo Cabral.
O histórico político da Paraíba mostra que, em alguns casos, marido e mulher (médicos) estiveram no poder ao mesmo tempo. Hoje, por exemplo, enquanto o médico Damião Feliciano exerce o mandato de deputado federal, sua esposa, a médica Lígia Feliciano, é vice-governadora da Paraíba. Em Patos, nas décadas de 1980 e 1990, o casal de médicos Rivaldo e Geralda Medeiros exerceu mandatos na Prefeitura. Quando um era prefeito, o outro estava no Parlamento. Ele foi deputado federal e ela foi deputada estadual. Depois, Patos foi administrada pelo médico Ivânio Ramalho, que também foi deputado estadual.
Um diferencial nessa trajetória traz o ex-senador e hoje ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Vital do Rêgo Filho que é médico e advogado, tendo atuado nas duas funções. Ele exerceu o cargo por diversas vezes de deputados estadual, depois federal e senador.
Redação
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