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Eletricitários farão manifesto hoje em CG contra a privatização da Eletrobras

Os trabalhadores e trabalhadoras da Eletrobras – Chesf em Campina Grande, irão realizar nesta terça-feira (15), ato de protesto contra a privatização da empresa e pelo não cumprimento do ACT.

A categoria realizará um ato simbólico na unidade da Chesf campinense (no Velame), durante o dia desta terça, com faixa e acompanhamento pela mídia dos entedimentos nacionais.

O Sindicato dos Urbanitários da Paraíba (Stiupb), conforme o seu diretor sindical, Osvaldo Aristides, que é funcionário da Companhia em Campina Grande, confirmou o manifesto na Chesf Campina Grande, onde os funcionários estarão mobilizados durante dois dias.

O eixo principal da manifestação da categoria é contra a privatização da Eletrobras, bem como por conta do descumprimento dos Acordos Coletivos de Trabalho Nacional e Específicos, não renovação de Acordo Específico de trabalho e demissões de trabalhadores e dirigentes sindicais, em decorrência de interpretação da EC 103 nas Empresas do Sistema Eletrobras.

Os eletricitários são categóricos em afirmar que a privatização da Eletrobras vai encarecer as contas de luz para a população, além de provocar riscos de apagões.

De acordo com o CNE (Coletivo Nacional dos Eletricitários), dezenas de especialistas de diferentes segmentos da sociedade, setores da economia, regiões do Brasil e convicções políticas foram taxativos em afirmar que tanto o texto original da MP1031, quanto o PLV substitutivo, aprovado na Câmara, vão trazer um aumento extraordinário na tarifa de energia, um tarifaço na conta de luz.

Segundo o CNE, a MP 1031 é um projeto criminoso, uma pilhagem do patrimônio público, com um único objetivo de beneficiar os privilegiados que sustentam o governo de Jair Bolsonaro (Ex-PSL), especialmente banqueiros e especuladores.

A Medida Provisória (MP) nº 1031, da privatização, já foi aprovada na Câmara dos Deputados e tem até o dia 22 de junho para ser aprovada também pelo Senado, caso contrário o texto vai caducar e perderá seus efeitos. Por isso, a pressa do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) que pautou a votação da MP para a próxima quarta-feira (16).

Redação

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