A vereadora Eliza Virgínia, conservadora ao extremo, e que se notabiliza muito mais pelas declarações polêmicas e infelizes do que pelos projetos que apresenta na Câmara Municipal de João Pessoa, voltou a soltar os cachorros contra as mulheres progressistas. Pisou fundo e atropelou o bom senso.
Segundo noticiou a imprensa, Eliza é a autora do seguinte disparate, dentre outros: “Se Maria fosse feminista, Jesus não teria nascido.”
Primeiro, uma observação: não fossem as feministas, jamais Eliza Virgínia estaria hoje num parlamento, defendendo suas idéias e seus interesses, com mandato conferido pelo povo; nunca seria votada, tampouco votaria em candidato nenhum.
Não fossem as feministas, em vez de ter conquistado um mandato de parlamentar, Eliza estaria recolhida à cozinha e ao tanque de lavar roupas, como foi até que as bravas mulheres progressistas brasileiras partiram pra luta buscando a igualdade de tratamento, de espaço e tempo.
Segundo: quanto à Maria, a mãe de Jesus, a quem Eliza provavelmente tem aversão, como quase todo evangélico, convém lembrar que ela, Maria, provavelmente foi a primeira grande feminista dos últimos dois mil anos: transgrediu todas as regras do tem tempo, porque foi mãe solteira, fugiu com José, o pai do seu filho, por sinal um homem bem mais velho e, como se diz nos dias de hoje, pois em prática a “sutil arte de ligar o FODA-SE…”
Wellington Farias
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