A história política vivida pelo governador Ricardo Coutinho (PSB), sobretudo de superação de expectativas, é um dos trunfos da disputa eleitoral pela sucessão estadual, de 2014. Coutinho surpreendeu enquanto era desacreditato por parte da classe política, e uma esperança para população.
E é exatamente esse trunfo que ele carrega consigo para impulsionar o nome do secretário João Azevêdo. Ele lembrou que em 2014 a oposição o matou antes mesmo do resultado das eleições, e acabou perdendo.
Segundo Coutinho, o que o diferencia de seus adversários é o desapego.
“Tem um monte de gente na política que só vive se tiver um mandato. Governador aqui, faltando um ano, já pensava o que é que o Estado podia lhe dar para ele continuar na política. Eu não! Eu saí de uma prefeitura com um mandato, modéstia à parte, importante, significativo. Fui fazer uma disputa que poucos aqui dentro teriam coragem. Em 2014 me mataram antes de eu morrer, disseram que eu perderia as eleições, porque a política estava com o outro candidato. Mas o outro esqueceu de combinar com o povo. Eu já tive, no campo de ocupações de espaços, talvez mais do que eu merecesse. Eu fui governador duas vezes, nunca nenhum parente meu foi político, eu continuo sendo um militante, que faz militância social, apesar desse espaço que ocupo hoje”, asseverou.
Já sobre a ausência da vice-governadora Lígia Feliciano (PDT) nas agendas pelo interior do Estado, Ricardo minimizou, e reforçou o respeito pela companheira de chapa.
“Eu acho que ela deve ter outros afazeres. E é tanta gente que me acompanha que eu fico até sem saber quem estão. Eu gosto muito da pessoa de Lígia, a respeito e acho que ela me respeita também. Mas eu não posso dar um tamanho a essa pergunta, por mais importante que ela seja, porque estou aqui e as coisas estão acontecendo. Eu não posso pegar a agenda de qualquer pessoa e colocar em função da minha, ainda mais de uma pessoa tão importante como é a da vice-governadora”, ressaltou.
Apesar do clima cordial, Ricardo novamente avisou que não admitiria uma mudança no projeto em nove meses, período em que ele teria que se afastar caso decidisse disputar o Senado Federal.
“Eu tenho consciência que o que eu tenho que legar a Paraíba são coisas concretas e que isso não pode ser, sob a minha responsabilidade mudado, e eu me dou a responsabilidade que seja de oito anos. As pessoas votaram em mim, cobraram a mim. Eu promovi as mudanças nesse estado junto com a equipe toda. Eu comandei as mudanças. Eu aguentei muita pressão e muita pancada e muita crítica para poder reafirmar um caminho. Então para mim, eu não posso admitir nenhum tipo de mudança em nove meses, afinal eu é que fui eleito, eu é que comando o projeto. Esse projeto é do PSB e dos partidos aliados. Esse projeto não é de alguém que por ventura pudesse assumir o mandato em abril para poder promover mudanças. Isso está completamente descartado. Não vai haver mudanças dentro do estado da Paraíba. Só haveria alguma possibilidade de eu cumprir uma outra tarefa de militante como candidato ao lado de João Azevêdo, se eu soubesse que não haveria mudança, se eu tivesse certeza, convicção e sentimento”, arrematou.
PB Agora
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