Ele também reforçou sua vontade de lutar contra o encarceramento em massa, recuperar a democracia e derrotar o lavajastismo.
O ex-governador da Paraíba e candidato ao Senado Federal, Ricardo Coutinho (PT), defendeu nesta segunda-feira (15), durante debate na TV Band Manaíra, que é preciso lutar contra o neofascismo que se monta no Brasil através do fortalecimento da democracia.
Segundo ele, um dos aliados neste plano pode ser a criação do primeiro mandato democrático de Senador. “Para isso tenho como espelho a implantação do Orçamento Democrático que fiz no Governo do Estado. Quero levar para o fortalecimento do SUS uma rede de cardiologia infantil nacional, como criei na Paraíba a Caravana do Coração. Quero acrescentar no Minha Casa Minha Vida, que o Lula trará de volta, habitações específicas para idosos”, disse.
Aliado ao ex-presidente Lula, Ricardo afirma também que é preciso enfrentar o atual sistema com o reforço da educação, criação de creches, retomada dos empregos, o combate ao encarceramento em massa e o fim da política armamentista de Bolsonaro.
“Bolsonaro consolidou o desemprego no país ao lado do ódio e da violência. É preciso retomar os empregos derrubando a Emenda Constitucional 95 e ao mesmo tempo fortalecendo a nossa geração de cargos”, salienta.
Quando perguntado sobre a Operação Calvário, Ricardo foi contundente em reafirmar que sua candidatura continua de pé, apesar de toda a perseguição política e institucional que vem sendo vítima nos últimos três anos. Ele voltou a relatar que até hoje, nunca foi ouvido por um juiz.
“Promotores, em uma associação com a mídia, criaram uma acusação onde não existe superfaturamento, não existe desvio de dinheiro comprovado e não existe enriquecimento ilícito. Como é que é possível alguém dizer que há um crime quando não se prova nada? Ganhei no TRE, ganhei no TSE e faltando 4 dias para uma eleição, o processo foi pinçado para poder me tirar da disputa. Se tenta tirar da eleição quem traz preocupação para o sistema e para aqueles que governam em uma orientação neofascista”, pontua.
