Candidato a prefeito de Campina Grande, o médico Dr. Jhony Bezerra (PSB) denunciou a contratação ilegal de servidores, durante o período eleitoral, por parte da atual gestão. O prefeito Bruno Cunha Lima (União Brasil) é candidato à reeleição.
Em entrevista ao programa Meio-dia Paraíba (POP Cariri), o socialista afirmou que a prática estaria acontecendo “todos os dias, sem pudor”, em desrespeito às normas da Justiça Eleitoral, que proíbe contratações e demissões nesse período.
Segundo Dr Jhony, os servidores estariam sendo contratados sem função clara, com o objetivo de garantir apoio político ao prefiro nas urnas. Chegou a citar que na Unidade de Saúde de Aluísio Campos, por exemplo, sete pessoas foram recentemente contratadas para ocupar cargos sem orientação ou atividades específicas.
“Contrataram agora, simplesmente para estar lá, sem fazer nada, e garantir votos”, afirmou o candidato.
Também citou uma situação de uma rua do bairro da Ramalinha, onde 36 pessoas teriam sido contratadas por indicação de uma vereadora ligada ao prefeito.
Bezerra ressaltou que vai apresentar provas da denúncia ao Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba e ao Ministério Público Eleitoral.
Ele alerta que o uso da máquina pública pela atual gestão, “que está há 42 anos no poder”, é uma tentativa desesperada de “comprar a vontade do povo”.
O candidato afirmou ainda que, apesar das tentativas de manipulação, acredita que a população de Campina Grande está ciente do que acontece e vai optar pela mudança. “Não adianta oferecer brinquedos ou tentar empregar 100 mil pessoas, eles não vão conseguir. Vamos ganhar essa eleição pela vontade do povo”, disse.
Por fim, Jhony Bezerra apelou ao eleitorado para refletir sobre a necessidade de mudança na cidade, afirmando que, sem a troca de gestão, os problemas em áreas como educação, saúde e transporte público continuarão. “Se vocês votarem no mesmo prefeito, nada vai mudar, e a gente vai se lamentar por mais quatro anos”, concluiu.
Até agora o candidato Bruno Cunha Lima não rebateu a acusação. A reportagem do PB Agora deixa o espaço aberto para o contraditório.
Redação com Assessoria
