Em sessão polêmica e tumultuada, e secreta, sob a presidência do senador paraibano José Maranhão (MDB), os senadores escolherem Davi Alcolumbre (DEM-AP) como novo presidente do Congresso Nacional com 42 votos. Após a apuração, José Maranhão proclamou Davi Alcolumbre como novo presidente do Senado Federal, que exercerá o mandato no biênio 2019 e 2020. Maranhão parabenizou o senador eleito, e disse que a partir de agora não existe mais quatro candidaturas, mas apenas um presidente eleito, que deve conduzir os destinos da Casa com altivez, ética determinação.
A Senadora Daniella Ribeiro (PP-PB) declarou seu voto em Esperidião Amin (PP-SC), enquanto que José Maranhão e Veneziano Vital do Rêgo (PSB), não revelaram o voto.
Com desistência de Renan, Davi Alcolumbre (DEM-AP) teve 42 votos; Esperidião Amin (PP-SC): 13 votos; Angelo Coronel (PSD-BA): 8 votos; Reguffe (sem partido-DF): 6 votos; Renan Calheiros (MDB-AL): 5 votos (antes de retirar a candidatura) e Fernando Collor (Pros-AL): 3 votos.
No total, 77 senadores votaram e quatro se abstiveram por discordar da forma como o processo foi conduzido.
Em seu primeiro discurso, ele disse que o Senado tem a missão de realizar as mudanças que o Brasil precisa.
Como já era esperado, a sessão iniciada na última sexta-feira, foi tensa. A pedido do senador Esperidião Amin, um dos candidatos a primeira votação foi suspensa por suspeita de “fraude”.
É que um voto a mais foi depositado nas urnas, o que aumentou a polêmica. Foram encontrados 80 envelopes com 80 cédulas. Além deles, duas cédulas estavam avulsas na urna. Senadores verificaram há 81 votos na urna.
“A atitude mais prudente é fazermos uma nova eleição” conclamou José Maranhão de 85 anos, tendo extrema dificuldade de estabelecer a ordem na Casa e conter o ânimo dos senadores.
No meio da confusão, alguns senadores acusaram José Maranhão de rasgar as duas cédulas com os votos dos parlamentares e colocar no bolso. O clima voltou a ficar tenso. Alguns senadores pediram para trocar a Mesa. Todos os senadores foram obrigados a mostrar o voto sob o risco de ficar desmoralizado diante da nação.
Os votos foram incinerados. Sob suspeita de fraude, a eleição para presidente do Senado foi refeita. O clima ficou mais tenso. O senador José Maranhão, continuou tendo muita dificuldade para colocar ordem na Casa, e controlar os ânimos dos colegas.
Os parlamentares divergiram entre realizar uma nova votação ou descartar as cédulas avulsa. Após o impasse, os Senadores reiniciaram a votação.
O clima era de expectativa. Alguns senadores optaram em mostrar o voto para evitar nova polêmica. Renan Calheiro reclamou da postura e disse que o processo não estava sendo democrático. E retirou a sua candidatura. Houve protesto. Os senadores pediram para reiniciar pela terceira vez a votação, agora sem Renan na disputa. A votação seguiu e ao longo do processo, vários parlamentares manifestaram publicamente o desejo de ver o fim do voto secreto na Casa.
Severino Lopes
PB Agora
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