O vice-prefeito da cidade de Campina Grande, e a mais expressiva liderança di Partido Progressista (PP) na Paraíba, Enivaldo Ribeiro, voltou a reclamar da falta de prestígio do partido na na gestão municipal.
Em entrevista a Rádio Panorâmica de propriedade do deputado federal Enivaldo reclamou que , o espaço ocupado pelo partido, que tem duas secretarias é pequeno diante da contribuição que já ofertou ao Governo Romero Rodrigues.
– O espaço que tem na Prefeitura para o PP ainda é pequeno. O Conjunto Aluízio Campos foi dado quando Aguinaldo Ribeiro era Ministro das Cidades, ele que botou recursos para aquele conjunto, para a Alça Leste e outros conjuntos habitacionais. Vocês perguntam também o que o PP deu para ver a correlação. Acho que aquilo que foi dado ao partido ainda foi muito pouco e eu sou cobrado por isso. – declarou Enivaldo.
O progressista admitiu conversar com o PDT do deputado Damião Feliciano para as eleições deste ano.
Ele relatou que já houve um primeiro encontro no qual ficou firmado que outras conversas acontecerão ao logo do processo de formação das chapas.
– Devemos conversar. Damião é um cara inteligente. Foi o primeiro que inventou esse negócio de pesquisa – disse.
Com discurso “afinado” Enivaldo fez elogios à vice-governadora Lígia Feliciano ressaltando que ela deveria ter isso escolhida pelo governador Ricardo Coutinho como a candidata do grupo ao governo.
– Lígia é uma grande vice-governadora. Participou de tudo humildemente. O governador é que deveria ter entendido mais ela. Talvez ela fosse a melhor candidata dele. Não sei porque esse ‘caba’ não vê assim. Bota uma candidatura que o povo não conhece, mas a grande candidata era ela – afirmou.
Ele também abriu um canal de dialogo com o pré-candidato a governador do Estado pelo PSB, João Azevedo, e disse que não teria nenhum problema em conversar com o ex secretário do governador Ricardo Coutinho (PSB).
– Não tenho nenhum problema de conversar com João Azevedo. É um homem de bem, conheço ele, mas daí apoiar a candidatura dele é outra história – disse.
Ele destacou que qualquer tipo de apoio só pode ser discutido e declarado se for em conjunto com o partido e com as figuras políticas que rodeiam a atual pré-eleição paraibana.
– Nós estamos na oposição, queremos ficar na oposição. Mas, isso aí vai depender do que iremos conversar. O PP mandou fazer pesquisas qualitativas e quantitativas para podermos saber a tendência real do povo. Ninguém vai tomar uma posição precipitada como fez o PSDB – frisou.
Severino Lopes
PB Agora
