Entidades estaduais convocam prefeitos para mobilização nacional

Entidades municipalistas estaduais reforçam a importância da mobilização nacional organizada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), para os dias 13 e 14 de setembro, convocando os prefeitos para o evento que acontece em Brasília, no auditório Petrônio Portela, no Senado Federal.

A expectativa é reunir milhares de prefeitos de todo o País para discutir temas de interesse municipalista como royalties, Emenda Constitucional 29, impacto da nova crise econômica mundial e resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) Antônio João Dourado reforça a importância da mobilização dos prefeitos pernambucanos nessas considerações para aperfeiçoar as ações administrativas municipais. Além da Amupe, a Associação Goiana de Municípios (AGM) também entende que a participação dos gestores na mobilização é fundamental para que o objetivo seja alcançado. O presidente da Associação Goiana de Municípios, Marcio Cecílio, adianta que “a grande maioria dos prefeitos goianos deve participar da mobilização, já que Goiás é o Estado mais próximo de Brasília. Somente com a participação dos gestores vamos obter resultados positivos”, lembra.

O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, espera participação maciça dos prefeitos. “Vamos fazer uma avaliação da pauta de reivindicação da Marcha até agora e pressionar o Congresso”, afirma.

O presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Luiz Caetano diz que não se pode deixar de lado a luta pela aprovação da Emenda 29 e da derrubada do veto para a distribuição dos royalties do petróleo para todo o país. “Não podemos permitir que só o Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo fiquem com essa riqueza que é nacional”, destaca.

O presidente da Associação Piauiense de Municípios (APPM), Francisco de Macêdo Neto também convocou todos os gestores piauienses a participarem lembrando a importância da aprovação da EC 29. “No ano passado os municípios gastaram 22% com a saúde, enquanto só devem gastar 15%”, conta.

CNM