Não é de hoje que as cidades abusam do uso de lixões para a destinação de todos os resíduos produzidos pelos habitantes da localidade. Está previsto em lei que essa prática tem prazo para acabar até 2018. Alguns municípios já adotam o aterro sanitário como o local para destinação de todo o lixo que não tem reutilização, esta sendo na visão de especialistas a melhor forma de destinar os resíduos que não pode ser mais reciclados.
O município de Campina Grande, seguindo o exemplo de João Pessoa, está em 2012 encerrando as atividades do lixão localizado no município e destinará os resíduos para a cidade de Puxinanã onde será instituído um aterro sanitário.
A doutoranda em recursos naturais, Suellen Silva Pereira explicou ao PB Agora qual a importância desta ação para o meio ambiente e os fatores que devem ser observados para que o aterro não se transforme em outro problema para a natureza.
“A importância de desativar um lixão é indescutível. Os problemas que o lixão acarreta são inúmeros, pois é a pior forma e mais usual de destinação de resíduos no nosso país. A implantação de um aterro sanitário causa a melhoria do meio ambiente, diminuindo os impactos do lixo no solo, além de ser fonte de renda de catadores quando há a coleta de material reciclado antes de enterrar o lixo que não tem reutilização. Para tudo, antes se deve observar as questões ambientais (local a ser construído), social (pessoas vivem próximo do local onde será implantado o aterro) e econômica (inclusão dos catadores que sobrevivem do lixo reciclável)”, explica a especialista.
Vanessa de Melo
PB Agora