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João Pessoa, 11 de Abril de 2025

“Essa não é a única pauta do Brasil”, afirma Hugo Motta sobre anistia aos condenados pelo 8/1

Foto: reprodução

O presidente da Câmara Federal, deputado Hugo Motta, voltou a chamar a atenção para o fato de que o Legislativo nacional tem outras pautas para discutir, além do projeto de lei que pede anistia aos condenados pela tentativa de golpe de Estado no 8 de janeiro de 2023. Motta defender a manutenção do diálogo na Casa e também entre as instituições envolvidas na discussão.

Durante evento na Associação Comercial de São Paulo, Motta destacou que a Câmara, assim como o país, não podem ficar presos a uma única discussão e declarou que a anistia aos envolvidos nos atos do 8/1 não é o único debate do país. “Essa não é a pauta única do Brasil. Nós vamos também tratar as pautas dos outros partidos, que também tem relevância dentro da Casa. Então, nós não podemos ficar numa Casa de uma pauta só, uma música de uma nota só. O Brasil é muito maior do que isso. Nós temos inúmeros desafios. Nós não vamos jamais ficar restritos a um só tema, por mais relevante, importante que seja”,”, aviou o presidente

Para Motta, as manifestações pacíficas em prol da aprovação da matéria que trata da anistia são naturais, assim como, é regimental o ato de obstrução adotado pelos deputados do PL, partido que defende o projeto, na Câmara. “Temos que respeitar. É um instrumento legislativo e, de certa forma, o que eu penso sobre o que temos que ter para esse momento que o Brasil vive é defender a pacificação nacional. Não é desequilibrando, não é aumentando a crise que nós vamos resolver o problema. Não é distanciando as instituições que nós vamos encontrar a saída para esse momento delicado e difícil que o Brasil enfrenta”, argumentou o parlamentar.

Na tentativa de buscar o consenso, Hugo Motta declarou que o Judiciário precisa rever punições as quais ele chamou de ‘exageros’, ao mesmo em que o país não passe por uma grave crise institucional. “Eu defendo dois pontos para que a gente possa tentar vencer essa agenda: Primeiro, é a sensibilidade para corrigir algum exagero que vem acontecendo com relação a quem não merece receber uma punição. E a responsabilidade de poder, na solução desse problema, que é sensível, que é justo, não aumentarmos uma crise institucional que nós já estamos vivendo”, afirmou Motta.

PB Agora

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