Uma das que podem acontecer é uma desistência dupla, sendo uma reeleição à Assembleia Legislativa da Paraíba e outra à Câmara Federal. É que, nos bastidores, já se especula uma articulação que alçaria o deputado federal Luiz Couto (PT), na chapa de João Azevêdo (PSB) ao Governo do Estado, para disputar uma das duas cadeiras no Senado Federal. A vacância de Couto na Câmara, no entanto, ascenderia a deputada estadual Estela Bezerra (PSB) ao páreo por uma vaga em Brasília, a fim de representar a bancada da Paraíba.
Estela falou sobre essa articulação. Em entrevista nesta terça-feira (15), ela disse que, atualmente, seu propósito é disputar a reeleição à ALPB, mas não descartou uma disputa federal caso as articulações avancem. Segundo a deputada, quem está na política deve estar preparado para qualquer desafio.
“O que eu tenho hoje é uma candidatura à reeleição a deputada estadual. Obviamente que quem está na política, e eu tenho dito isto, tem que estar com o nome preparado e o coração preparado para qualquer tipo de situação e isso está claro”disse.
E continuou: “O que eu acho é que uma cadeira como a de Luiz não pode ser ocupada por uma pessoa que não esteja à frente de uma postura progressista. Se você observar, em todas as matérias de interesse da população, contra a reforma trabalhista, contra a reforma previdenciária, contra a reforma do Ensino Médio, nenhum direito a menos, e pela investigação das posturas dos presidente Temer, você só teve nota dez, fechado, o deputado Luiz Couto, então acho que tem que ter muito zelo por essa cadeira. Mas a preço de hoje, o que tenho concretamente é a disputa pela reeleição”.
Estela ainda explicou que, na disputa de 2016, ela não foi preterida pelo grupo para disputar a prefeitura de João Pessoa, porque sequer se colocou na disputa.
“Em 2016 não houve disputa interna, houve diálogo para que convergíssemos em torno do nome de João e ele teve que se retirar do páreo devido a uma mudança de conjuntura nacional, Algo que não foi falado, mas o governador passou por vários momentos de doença e João acabou sendo o suporte do governo e a campanha de 2016 ia deixar o governo desabastecido, você tendo uma perseguição no cenário nacional e a gente correndo para que os investimentos pudessem chegar a Paraíba para ela poder dar continuidade Pas obras de segurança hídrica, então entrou Cida, também por convergência. Mas é bom ressaltar que eu não fui preterida porque eu não estava na disputa”, arrematou.
PB Agora
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