Ao ser indagado se apoia a decisão da reabertura do comércio, posição essa defendida pelo presidente da República, Jair Bolsonaro que é contrario ao isolamento social devido a pandemia do coronavírus, o secretário de Saúde de João Pessoa, Adalberto Fulgêncio, foi enfático. “NÃO”.
“Não. Eu fico do lado dos especialistas, fico do lado das experiências da China e da Itália. A economia que fique atrelada à vida humana e não o contrário”, disse Adalberto. Ele defendeu o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta: “Não vou politizar, mas imagina se eu tivesse dando essa informação e o prefeito fosse me demitir?’, disse, lembrando medidas controversas do presidente: “tem que ter uma orientação geral, quem está em epidemia extraordinária é os Estados Unidos e não fechamos as fronteiras, fechamos com o Paraguai, Bolívia… Trump agora fecha com a gente, retirando todos os funcionários da embaixada no Brasil”, afirmou e continuou: “O que está na frente é a vida das pessoas, não quero saber se é de esquerda ou de direita, militar ou civil, tem que juntar as forças”.
No pronunciamento, o presidente chamou a Covid-19 de gripezinha e conclamou à população a quebrar as regras de segurança saindo do isolamento social, determinado pela Organização Mundial de Saúde e ratificado anteriormente pelo ministro. Fulgêncio destacou também que estamos em guerra contra um inimigo invisível e que não tem tratamento. “isso é conversa para boi dormir”, disse. Para o secretário, quem politiza em cima dos erros da Saúde está sendo irresponsável e é preciso fortalecer Mandetta, pois ele é ministro do Brasil.
Redação