Seguindo a velha ‘máxima’ de que pré-candidato que quer ser candidato tem que se viabilizar em ano pré-eleitoral, o ex-deputado estadual Ricardo Barbosa (PSB), atualmente presidente da Companhia Docas da Paraíba, que administra o Porto, de Cabedelo, que vem colocando seu nome como uma opção do partido como como pré-candidato a prefeito da cidade, tenta viabilizar e ganhar musculatura nesse ano pré-eleitoral. Assim questionado ontem (28), sobre o tema ele disse que esse trabalho ‘pré-candidatura’ está sendo gestado pelo governador João Azevêdo.
“É um trabalho que está sendo gestado e o governador João está no comando desse projeto. É muito cedo para falar nisso de eleição 2024, mas estou pronto”, disse Barbosa, que nos bastidores tenta assumir o comando do PSB na cidade e nos bastidores estaria tentando conseguir o apoio do prefeito da capital Cicero Lucena, que tem seu filho Mersinho Lucena como deputado federal e ex-vice-prefeito de Cabedelo.
Ontem (28), Cicero questionado sobre o partido que deve indicar sua vice em 2024, destacou que caberá essa escolha ao PSB do governador. “É natural que essa indicação seja da parte do PSB. Em time que está ganhando, não se mexe”, disse o prefeito Cícero Lucena, reforçando que a decisão final sobre a escolha do seu candidato a vice, na eleição de 2024, “caberá ao governador João”.
Do outro lado, Ricardo Barbosa, já tem um grupo forte de oposição ao seu nome na cidade, sob o nome do deputado estadual e aliado do prefeito Vitor Hugo, George Morais (União), que também é irmão do senador Efraim Filho (União). Recentemente George teceu severas críticas a Ricardo Barbosa.
“Talvez o ex-deputado não tenha acompanhado o resultado das últimas eleições, onde o prefeito Vitor conseguiu dar a vitória esmagadora a seus candidatos. Eu tive mais de 650 votos em Cabedelo, mais de 27 mil votos na Paraíba, fui eleito, diferentemente do ex-deputado Ricardo Barbosa, tive quase 5 mil votos na região metropolitana, então o grupo político do prefeito Vitor Hugo é forte, não tenho dúvida de que fará o sucessor porque a população reconhece o trabalho”, disse Gegorge.
Da Redação
