O ex-prefeito do Conde, Aloísio Régis rebateu nesta quinta-feira (11) as acusações feitas pelo secretário de comunicação Alysson Campelo, da prefeitura do Conde, comandada pela ex-esposa de Régis, Tatiana Correa.
O auxiliar da prefeitura fez até um boletim de ocorrência acusando o político de lhe apontar uma arma durante sessão na Câmara de vereadores, realizada na última segunda-feira (08), onde os parlamentares aprovaram a 17ª conta relativa ao exercício de 2011 de Régis.
O político negou o fato, mas destacou que chamou Alysson de palhaço e moleque, devido a suas atitudes durante a sessão que segundo ele, tinha tudo para ser comemorativa, mas que virou uma encenação do secretário.
Um vídeo circulou nas redes sociais com o fato ocorrido e Régis acusou Campelo de perturbação e de ser "pau mandado da prefeita que quer lhe provocar".
" Quem viu o vídeo verificou que tudo que ele falou contra mim é mentira. Ele tem me perturbado, seja numa entrevista de tv, na qual eu compareci e também num programa de rádio. A aprovação das minhas contas pela 17ª vez seria uma sessão comemorativa, mas ele causou tumulto. Invadiu o plenário e disse que a sessão estava suspensa e que eu não ia falar. Ai eu tive que me impor, falar sério. Ele chegou lá a mando de alguém e fez um circo, uma encenação", explicou o político.
O ex-prefeito que já esteve diante da administração da cidade por quatro mandatos revelou que tem uma história de 43 anos no município e que o secretário "caiu de paraquedas" há cinco meses e ele lhe deve respeito.
"Ele deu um de vereador, presidente da Câmara, dizendo que eu não podia falar, eu não admiti isso. Chamei ele de palhaço e moleque. Que ele procurasse um circo, porque a Câmara não era lugar para encenações. Ou ele corrige essas atitudes ou vai terminar sem espaços e criando atritos, não somente comigo, mas com outras pessoas, como os vereadores", desabafou Régis.
Aloísio também alfinetou Alysson na sua escolha para a secretaria de comunicação e revelou que o assunto foi superado, ressaltando que não ameaçou ninguém e que isso seria apenas uma "manobra de desespero de quem sabe da derrota antecipada".
"Ele não tem formação de jornalista para ser assessor de comunicação, é apenas um pau mandado de quem tem o objetivo de me provocar. O episódio foi superado. Depois que sai de lá, dormi a noite toda em sono profundo. Se ele ficou preocupado, eu não fiquei. Tudo se encerrou ali na porta da Câmara. Quem estava lá viu que eu estava desarmado e não apontei arma para ninguém. Ele quer tumultuar o processo. Ele recebe da prefeita para fazer isso. Fiz pesquisa e boto 30 pontos na frente dela. Isso é desespero de quem sabe da derrota anteciada", finalizou Aloísio Régis que deve concorrer a prefeitura do Conde em 2016.
PB Agora