O ex-senador e ex-governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB), foi um dos contratados pela fabricante de cigarros Philip Morris para atuar em nome da empresa perante a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Além de Cássio, foram contratados o pernambucano José Múcio Monteiro, ex-ministro do governo Lula e do TCU (Tribunal de Contas da União) e ex-deputado federal pelo PTB.
Aposentado da Corte em dezembro de 2020, Múcio foi recrutado pela multinacional em março deste ano, uma semana depois de a empresa sofrer uma derrota para registrar um produto que “alimenta” uma espécie de cigarro eletrônico. Já Cássio tem mais tempo de casa: foi contratado em 2019. Questionado pelo UOL, o ex-senador disse que, “por questões concorrenciais”, não comenta “assuntos relativos aos [seus] clientes”.
Segundo o portal UOL, a Anvisa se prepara para julgar um processo que reavalia a proibição aos cigarros eletrônicos e aos demais “dispositivos eletrônicos para fumar” no Brasil em meio à mudança na Gerência de Tabaco, que fiscaliza o setor. Desde 2009, a Anvisa proíbe a venda, a importação e a propaganda destes aparelhos no país.
Da Redação com UOL
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