Após o PT atravessar o impasse sobre o apoio à candidatura do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) a prefeito de João Pessoa, nas eleições de 2020, que resultou na interdição do diretório municipal pela executiva nacional, o Partido dos Trabalhadores volta a se dividir na Paraíba. O imbróglio da vez vem após a sigla, por maioria, decidir apoiar a gestão do governador João Azevêdo.
A legenda não consegue construir uma unidade em prol de fazer parte da administração estadual. Em documento, uma ala do PT cita a exoneração do ex-secretário Luiz Couto por causa do apoio à candidatura de Ricardo Coutinho nas eleições municipais de 2020. Segundo o advogado Antônio Barbosa, que chegou a ser candidato a vice-prefeito ao lado de Ricardo, parte de integrantes do Partido dos Trabalhadores na Paraíba ingressou com recurso na direção nacional contra o apoio a João Azevêdo.
– A nossa discordância é em face de toda essa pressa de parcela do PT de João Pessoa e da Paraíba de ofertar esse apoio ao governador João Azevêdo. Nós saímos a poucos meses de um processo bastante traumático que envolve o PT, envolveu o governo do estado, assim como, o governador e a direção nacional do nosso partido. Então, nós entendemos que uma decisão dessa magnitude precisa ser mais debatida internamente. Por isso a nossa posição de manifestar a nossa discordância, mas também de apresentar perante a direção nacional um recurso pedindo a anulação desta decisão – argumentou Barbosa.
O presidente estadual do PT , Jackson Macêdo, rebateu a nota emitida por integrantes da sigla e ressaltou que a decisão que deve prevalecer é a da maioria. “Eu não posso me comprometer pensando em tendência porque eu falo pelo partido e o partido tomou uma decisão. Tendência é um grupo pequeno, um grupo menor do PT. Então, como presidente do partido, temos que falar prela representação que tenho por ser presidente do Partido dos Trabalhadores, que tem uma posição clara em relação a isso, de permanecer ajudando o governador João Azevêdo na Assembleia Legislativa, Frei Anastácio ajudando o governo de João Azevêdo no Congresso Nacional e o PT dando sustentação política ao governo. Ajudamos a eleger, temos identidade com esse governo, podemos estreitar essa relação junto aos movimentos sociais e é isso que nós queremos”, esclareceu Jackson.
O líder petista na Paraíba explicou ainda que o grupo que discorda do apoio a João tem o direito de recorrer à direção nacional, porém, reprova a ideia de expressar publicamente a discordância de uma decisão tomada pela sigla. “A posição do PT está tomada por uma ampla maioria na reunião e como presidente do partido, vou defender a posição do PT”, concluiu Macêdo.
PB Agora
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