O presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) na Paraíba, Jackson Macêdo, reagiu com veemência às declarações do ex-ministro da Saúde e pré-candidato a prefeito de João Pessoa, Marcelo Queiroga, sobre a responsabilidade dos gestores públicos e do PT na desconfiança da população em relação à vacina contra a Covid-19.
Em resposta às acusações de Queiroga, Macêdo classificou o pré-candidato como um “piadista” e o acusou de ser “irresponsável” ao atribuir ao PT a disseminação de informações falsas sobre as vacinas.
“Isso é um piadista. Pra não chamar de irresponsável”, disse.
Entenda
O ex-ministro da Saúde e pré-candidato a prefeito de João Pessoa, Marcelo Queiroga, afirmou nessa quarta-feira (24) que os gestores públicos e o Partido dos Trabalhadores (PT) são responsáveis pela desconfiança da população em relação à vacina contra a Covid-19.
Em entrevista à imprensa, Queiroga disse que as vacinas são seguras e eficazes, mas que a obrigatoriedade do imunizante pode gerar desconfiança.
“As vacinas, elas são seguras. Foram avaliadas pelas agências regulatórias, tanto a Anvisa, que é uma agência de boa qualidade, como a FDA e a Agência Europeia de Medicamentos. É claro que existem eventos adversos relacionados à vacina, que não devem ser menosprezados”, disse Queiroga.
“Claro que as vacinas da COVID foram desenvolvidas em um curto espaço de tempo, e muitos governadores e prefeitos quiseram forçar as pessoas a tomar as vacinas, restringindo as liberdades individuais. Isso atrapalha o mundo adequado de uma campanha de vacinação. Nós fomos contrários, e a sequela disso é que muita gente está desconfiando das vacinas”, acrescentou.
Queiroga também disse que o PT é responsável por propagar informações falsas sobre as vacinas. “O PT famigerado quer forçar as pessoas a tomar vacina. Mas o senhor está dizendo que tem a vacina, está matando hoje a vacina que está matando. Hoje existem eventos adversos relacionados à vacina, inclusive a possibilidade de óbito”, afirmou.
O pré-candidato a prefeito disse que, se eleito, não obrigará a vacinação contra a Covid-19. “Eu sou favorável à vacinação, mas sou contrário à obrigatoriedade. As pessoas devem ter o direito de escolher se querem ou não se vacinar”, afirmou.
PB Agora