A Prefeitura de Campina Grande está enfrentando um impasse administrativo que está impactando diretamente os prestadores de serviço da área da saúde. A principal questão está relacionada ao atraso nos pagamentos, que, segundo o vereador Alexandre Pereira (União Brasil), é resultado da demora na votação de um projeto de dotação orçamentária pela Câmara Municipal.
Em entrevista essa semana, Alexandre explicou que o projeto, essencial para liberar os recursos necessários para o pagamento, está na casa legislativa, mas ainda não foi votado pelos vereadores. Ele enfatizou que, apesar dos desafios que a Câmara tem enfrentado devido à reforma do prédio, uma solução para acelerar o processo de votação poderia ser a utilização de sistemas remotos. “Precisamos cobrar dos nossos vereadores para que cumpram com o compromisso de votar o que está na casa. Faltam apenas boa vontade para isso”, afirmou o parlamentar.
No entanto, a versão apresentada por Alexandre foi desmentida pelo vereador Napoleão Maracajá (PT), que apontou que o projeto de dotação orçamentária só chegou à Câmara Municipal no dia 11 de dezembro, enquanto o pagamento dos prestadores de serviço estava previsto para o dia 10.
Durante sua participação na Rádio Caturité FM, Maracajá reforçou que o pagamento foi anunciado sem que houvesse a devida suplementação orçamentária. “É verdade que o projeto está na casa, mas ele só chegou ontem. O pagamento foi anunciado para o dia 10, sem ter o que pagar”, explicou o vereador. Segundo ele, o projeto já pode ser votado a partir de hoje, mas os vereadores enfrentam dificuldades devido a compromissos fora da cidade, o que pode impactar a agilidade na votação.
Com a situação ainda sem resolução, tanto a Prefeitura quanto os prestadores de serviço aguardam uma definição sobre o impasse que vem afetando a rotina de pagamento dos serviços essenciais de saúde em Campina Grande.
Redação
