O governador João Azevêdo não teve muita sorte neste primeiro momento do seu mandato, de modo que, com certeza, não terá como fazer uma gestão dentro das expectativas dos paraibanos que o elegeram, nem nos padrões compatíveis com a sua competência.
Muita coisa que atrapalhou os planos do atual governo aconteceu e estão acontecendo nestes primeiros quatorze meses de gestão.
Para começar, o governo empacou logo no seu início com os primeiros os desentendimentos entre o governador João Azevêdo e o seu antecessor e padrinho político Ricardo Vieira Coutinho. Ali a gestão já dava sinais de desaceleração, o que foi se agravando até o rompimento político definitivo da cria com o criador.
Calvário
Na sequência, as coisas pioraram ainda mais com a Operação Calvário que chegou a provocar profundas mudanças nas principais peças da equipe de governo, algumas delas levadas para a cadeia.
Desde o advento da Operação, a gestão de João Azevêdo viveu em sobressaltos e sufocada pela expectativa, cada vez maior, de outras figuras importantes do Governo, incluindo o próprio governador, pudessem ser fisgadas pela ação devastadora da Operação comandada pelo Gaego. Até hoje, o governo não sossega com a Calvário bafejando no seu cangote.
Pandemia
Como se não bastasse tantos problemas a serem superados, agora veio a pandemia causada pelo coronavírus, que afetou de forma muito acentuada, não só as ações do Governo da Paraíba, como todas as atividades nos setores públicos e privados no mundo inteiro.
Quanto a esta pandemia, o Governo da Paraíba tem reagido com ações efetivas e dentro das recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS). Mas nada disso, porém, será o suficiente para recuperar o tempo já perdido.
Mensalidade
O deputado Tião Gomes está defendendo a suspensão da cobrança das mensalidades nos estabelecimentos de ensino superior privados, bem como das creches, escolas e colégios particulares (sejam do ensino fundamental ou médio) estabelecidos no Estado da Paraíba. Para isso, o parlamentar encaminhou um requerimento ao Ministério Público do Estado para que a instituição promova as medidas jurídicas cabíveis ao caso.
Ele alega que, por conta da pandemia do coronavírus, vários estabelecimentos comerciais e industriais foram fechados e a situação financeira de várias famílias, sejam estas constituídas de trabalhadores ou de empregadores, está ficando cada vez mais difícil.
Wellington Farias
PB Agora
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