Quero desejar, deste espaço, UM FELIZ NATAL e UM MAIS PRÓSPERO ANO NOVO a todos os meus concidadãos paraibanos, especialmente aos quase 20 (vinte) mil leitores, que até este momento, me honraram com a leitura dos 15 (quinze) artigos veiculados neste prestigioso Portal de Notícias, a contar de 23 de fevereiro do ano que se finda.
A principal recompensa de quem escreve é ser lido e, no meu caso, gerar no leitor as sensações que o texto objetiva, entre as quais, destaco o prazer, a crítica e a reflexão sobre os temas abordados sempre da forma mais isenta e democrática possível, que se estende à veiculação dos comentários, elogios e críticas, sem qualquer censura.
Gostaria de registrar, que faço isso por puro prazer e – como se diz popularmente – para não enferrujar os neurônios, coisa muito freqüente quando se chega às portas dos 60 anos. Também esclareço que não recebo qualquer contraprestação pecuniária.
Já disse aqui, que ainda jovem iniciei meus singelos escritos, em forma de crônicas e poesias. Após ingressar na Faculdade de Direito, redirecionei as leituras às matérias jurídicas priorizando atividades exercidas na área, primeiramente, como advogado e depois, como Promotor e Procurador de Justiça. Mas, mesmo nessa época, escrevi alguns artigos para jornais do Acre.
Dos escritos, das crônicas, nada sobraram e dos poemas poucos resistiram à severa autocrítica; alguns foram perdidos em mudanças; outros destruídos pelas chuvas torrenciais amazônicas. Qualquer dia desses – embora não seja lá grande coisa – criarei coragem para veicular algum deles.
Caros leitores e leitoras, neste momento de agradecimento, rogo que também me desculpem pelas falhas e limitações e aos que se sentiram criticados e/ou atingidos (mesmo indiretamente), saibam que não me anima qualquer motivação política. Mas, é preciso que se diga, quem exerce atividade pública está sujeito às avaliações e críticas – justas ou não — por parte dos cidadãos.
Na democracia, o direito de expressão do pensamento é garantia inafastável. Por isso mesmo, o filósofo Schiller ensinou aos governantes de seu tempo: “Só é teu o que sentes, o que quer digas ou faças pertence a todos”.
É certo que em face da minha formação jurídica, às vezes os escritos contêm certa aridez para quem não é do ramo, mas tento não ser demasiado técnico para me fazer entender pelo maior número possível de pessoas, correndo também o risco de os leitores da área jurídica – que também muito me honram com suas leituras – achar os conceitos e/ou idéias por demais simplificadas.
Busco sempre o equilíbrio. Se o que escrevo em linguagem jurídica for útil, por exemplo, aos estudantes de direito e jovens advogados, fico feliz, pois como reza um velho ditado árabe: “Aquele que aprende e não ensina é como murta do deserto, que medra, mas não dá frutos” .
Entretanto, para fugir um pouco das emoções destes votos e por ser um tempo – as festas de fim de ano – onde se busca os ideais de paz e as promessas de felicidade, dedicarei o próximo artigo sobre o sonho geral que é “Essa Tal Felicidade”, tão almejada por todos, com abordagem sob um contexto social mais amplo, no início do próximo ano.