O deputado federal Frei Anastácio (PT/PB) criticou a postura do procurador-geral da República, Augusto Aras, por não incluir o Presidente da República, Jair Bolsonaro, no inquérito enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), solicitando julgamento do ato que pedia intervenção militar, fechamento do Congresso Nacional e a volta do Ato Institucional Número 5 (AI5), no domingo (19).
Segundo Frei Anastácio, o principal ator daquele ato foi Bolsonaro que vem incentivando os seus seguidores a irem às ruas. “Essa não foi a primeira vez que Bolsonaro fez isso. Ele além incentivar, através das redes sociais, participa e ainda realiza discursos de incitação contra os poderes constituídos, como aconteceu no domingo, dia 19. O procurador está cometendo crime de prevaricação ao deixar Bolsonaro fora do inquérito”, disse o deputado.
Frei Anastácio relatou que, além de participar de atos criminosos, Bolsonaro descumpriu as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), mais uma vez. O parlamentar destacou que Enquanto tossia, entre uma frase e outra, Bolsonaro disse que todos um dia juraram dar a vida pela Pátria, e que faria o que fosse possível para mudar o destino do Brasil. E arrematou dizendo “chega, vamos acabar com a velha política”. Todo pronunciamento foi aclamado pelos gritos dos manifestantes, chamando o presidente de “mito”.
“É revoltante que Bolsonaro não tenha sido incluído nesse inquérito, já que foi e é um dos grandes agitadores contra a democracia do nosso país. E não adiantou ele na segunda-feira ir para a mídia dizer que não falou nada daquilo. Bolsonaro está zombando da justiça, do povo e atentando constantemente contra a democracia brasileira”, comentou o deputado.
Redação com ascom