PB AGORA ANTECIPOU: bancada do Governo indica socialista Adriano Galdino para presidir a Comissão de Constituição e Justiça na ALPB
O líder da base governista na Assembleia Legislativa da Paraíba, deputado Hervázio Bezerra (PSDB), em comum acordo com integrantes da bancada governista da Comissão permanente de Constituição e Justiça (CCJ), indicou o nome do deputado Adriano Galdino (PSB), para presidir a Comissão. Antes, esta era comandada pelo ex-líder do Governo, o deputado licenciado, Lindolfo Pires (DEM), que agora ocupa a chefia da Casa Civil do Estado. Adriano, que era secretário de Interiorização, retorna à Assembleia.
“Chegamos ao consenso de indicar o nome do companheiro Adriano Galdino para presidi-la, pois atualmente esta Comissão se encontra sem presidente devido à saída de Lindolfo Pires”, revelou Hervázio Bezerra.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) é formada por sete membros titulares, sendo que destes, quatro pertencem a base do governo e os outros três a bancada de oposição. Da bancada da situação: pelo presidente Lindolfo Pires (DEM), podendo agora ser ocupada pelo deputado Adriano Galdino (PSB), a deputada Léa Toscano (PSB), o deputado Janduhy Carneiro (PPS) e Antônio Mineral (PSDB). Do lado da oposição, pelo deputado Raniery Paulino (PMDB) e as deputadas Daniella Ribeiro (PP) e Chica Motta (PMDB).
De acordo com Adriano Galdino, após o convide, ele pretende aguardar que, após o recesso parlamentar, seu nome seja posto em votação entre os membros da Comissão. “Ainda não sou o presidente, mas há um consenso em torno do meu nome que foi indicado pelo líder do governo, o deputado Hervázio, para que eu presida esta comissão”, disse. “Fico muito feliz com essa indicação”, completou o parlamentar.
Mais celeridade às matérias
Adriano Galdino lembrou a grande responsabilidade que é estar à frente da CCJ, já que, segundo ele, esta seria a “Comissão mais importante da Assembleia”.
Ele garantiu ainda que, caso assuma a presidência, buscará maior celeridade na aprovação de matérias de interesse público. “Vamos tentar mantê-la (a comissão) em contato direto com o Executivo para que a gente consiga acelerar a votação das matérias”.
Sobre a atuação parlamentar, o deputado afirmou que vai tentar conciliar o discurso do período de campanha com as ações na Casa. “Acredito que todos os parlamentares devem ter o mesmo discurso de campanha na tribuna. Se você olhar para a história de 100 anos de atuação dos legisladores no país, vai ver o mesmo discurso, porém tudo permanece do mesmo jeito. A atuação deve ser feita com base no espírito público, eu como representante do povo, vou buscar isso”.
Trabalhos retornam dia 11
A Comissão Representativa de Recesso da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), formada por 12 deputados titulares para atuar durante o feriado de São João, pode não funcionar. É que o retorno dos trabalhos está previsto para a próxima terça-feira, segundo informou o deputado estadual Gervázio Maia Filho (PMDB), membro da Comissão.
De acordo com ele, com o tempo de recesso reduzido e com a pauta de matérias em dia, a Comissão teria perdido a finalidade. Além disso, a ALPB passa por reformas internas.
Gervázio informou que a comissão tem o poder de deliberar sobre as matérias que tramitam na Casa, caso estas tenham caráter de urgência. Mas, adiantou que ainda não houve necessidade de nenhuma convocação nesse sentido. “Essa necessidade normalmente surge quando o recesso é mais longo, como por exemplo, no recesso de final de ano, que mesmo tendo sido reduzido também, ainda é mais longo que o do São João. Por isso, é mais comum a apreciação de matérias”, justificou.
Conforme o parlamentar ainda, o presidente Ricardo Marcelo (PSDB), já havia deliberado que durante as duas semanas de recesso, a Casa iria passar por uma reforma para “ajustes necessários” e que isso poderia impedir o andamento ideal da Comissão.
“A Assembleia está passando por pequenas reformas que são necessárias, afinal, a nossa sede é muito antiga, então, isso atrapalharia o funcionamento dos trabalhos”, disse, acrescentando que a prioridade é que a reforma termine antes do retorno das atividades na Casa.
Jornal Correio da Paraíba