Em recente entrevista à imprensa o presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) deputado Adriano Galdino (PSB), assumiu o apelo dos prefeitos do Litoral Norte do Estado, que alegando falta de recursos e tempo pediram sua ajuda, em audiência pública realizada ontem na ALPB, onde suplicaram ao Ministério Público que prorrogue o prazo para que eles evitem lixões improvisados e possam preparar locais adequados onde as prefeituras devem depositar o lixo das cidades.
O prazo estabelecido pelo Ministério Público para que as prefeituras acabem de vez com os lixões improvisados termina no próximo dia 11, e temendo punições, os prefeitos querem mais tempo para que o Poder Legislativo dialogue com o MP e encontre solução com ajuda também do Governo do Estado.
Na audiência de ontem, ficou definido que na próxima quinta-feira (26) acontecerá uma reunião na Secretaria Estadual de Desenvolvimento Humano entre os prefeitos, Governo do Estado, Assembleia e o procurador-geral do MPPB, Seráphico da Nóbrega, para tratar sobre a extensão do prazo e ajuda financeira para instalação dos aterros sanitários.
O presidente da Casa, Adriano Galdino, afirmou que os gestores querem ajuda do Estado e do Governo Federal. “A principal alegação deles é falta de dinheiro. Parabenizo o Ministério Público por acompanhar essa pauta importante, pois os resíduos sólidos de todos os municípios precisam ter uma destinação certa, sem prejudicar o meio ambiente.
O MPPB está abrindo esse diálogo para que cada cidade seja responsável pelo resíduo e encontre uma solução que atenda as suas limitações financeiras”, destacou. O promotor e coordenador do Meio Ambiente do Ministério Público Estadual, Raniery Dantas, alertou que o lixão ainda é um problema grave para o Estado. Ele afirmou que ações precisam ser desenvolvidas para coletar de forma seletiva resíduos e, assim, contribuir para a reciclagem. “Fizemos um acordo com os gestores, foi dado um ano para eles darem uma destinação aos resíduos, que foi um prazo razoável. Nós queremos que eles estejam trabalhando para resolver de fato essa questão dos lixões. Para que esse prazo seja prolongado tem que existir um motivo bem justificável”, disse o promotor.
Redação