A deputada estadual Gilma Germano (PPS), que preside a Comissão dos Direitos da Mulher e da Igualdade de Oportunidades, ocupou a tribuna na ALPB, na manhã da terça-feira (27), para fazer um pronunciamento pela passagem do Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher.
Em seu pronunciamento, a parlamentar disse ser imperativo trazer à memória toda data de luta, e que o Dia 25 de novembro, é uma delas: “ Enquanto convivermos com a chaga da violência contra a mulher, não podemos deixar de lutar, não podemos deixar de afirmar que a violência de gênero é uma ameaça à Democracia, à paz e à justiça. A nossa luta é cotidiana, mas nessa data reafirmamos que somos absolutamente opositores a uma realidade mundial que aponta para um feminicídio, que nos mostra meninas sendo obrigadas a se casar, mulheres e meninas sofrendo mutilação genital. Mulheres e meninas sendo traficadas, a grande maioria para fins de exploração sexual.”
Gilma Germano abordou sobre os altos índices de violência contra as mulheres no Brasil, que ocupa o 7º lugar no ranking dos países com mais mortes de mulheres vítimas de agressão. A deputada elogiou a lei Maria da Penha, mas enfatizou os óbices que relevante ordenamento jurídico tem encontrado para sua aplicabilidade pela insuficiência de políticas públicas que contemplem as diretrizes da lei. A parlamentar evidenciou em números a insuficiência de equipamentos para atender os mais de 5 000 municípios brasileiros: pouquíssimas as DEAMs , as casas- abrigo, pouquíssimos os centros de referência, os juizados especializados e varas adaptadas, foram alguns dos exemplos de impedimentos citados.
A parlamentar finalizou seu pronunciamento convidando a todos para participar do Ato Público pelo fim da violência que o Coletivo de Mulheres do Campo e da Cidade realizará na próxima terça-feira, dia 04 de dezembro. A concentração terá início às 8 horas, próximo ao Cassino da Lagoa.
Ascom