Categorias: Política

Governador do Rio diz que maioria dos mortos estava em áreas de risco

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Após o número oficial de mortos contabilizado pela Defesa Civil ter alcançado o total de 50 pessoas, o governador Sérgio Cabral destacou que a “grande causa” das mortes são as ocupações irregulares. “Entre os mortos, todos praticamente (estavam) em áreas de risco”, disse, em entrevista por telefone para a Globo News no começo da tarde desta terça-feira (6). “Pediria pelo amor de Deus que as pessoas que estão em áreas de risco saiam. Que procurem centros sociais.”

 

Assim como havia falado mais cedo à TV Globo, ele lembrou que o governo do estado tem feito investimentos em urbanização de favelas e tentando frear a expansão das ocupações. Citou o caso de obras como muros de contenção na Favela da Rocinha e em Santa Marta. “É um muro para impedir a irresponsabilidade”, defendeu.

 

“Infelizmente, no Rio de Janeiro, passa ano e sai ano essa questão da ocupação não é tratada com a devida seriedade”, disse, admitindo que as vítimas não podem ser diretamente responsabilizadas. “Culpada é a elite política que permite.”

“Temos que fazer uma reflexão sobre isso. Nada justifica essa incapacidade do poder público de impedir essa expansão.” Além das ocupações, o governador reconhece que são necessários “investimentos em galerias pluviais, recolhimento de lixo e infraestrutura urbana cada vez mais forte”.

Cabral admite que é preciso melhorar infraestrutura urbana, mas lembrou que “choveu em um nível absurdo”. Ele lembrou que os mais velhos lembram as tragédias causadas pelas chuvas em 1976, 1988 e 1996. “O índice pluviométrico das últimas 24 horas é superior”, afirma.

Ele disse ser evidente que o investimento em galerias pluviais e limpeza urbana são fundamentais e que sua gestão fez investimentos em saneamento nos últimos três anos maior do que foi feito nos últimos 40 anos. Segundo o governador, o estado vai precisar de ajudar para reparar danos. “Vamos precisar do governo federal e o presidente Lula tem sido parceiro do Rio de Janeiro.”

 

G1

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