O Governo do Estado decidiu disponibilizar 60 dias para que as instituições bancárias na Paraíba se adéqüem ao novo sistema para realização dos Gravames no Estado. A decisão foi tomada na manhã desta quarta-feira (23), durante uma reunião entre o Superintendente do Detran/PB, Agamenon Vieira, o procurador do Estado, Gilberto Carneiro, com representantes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em Brasília.
Ao final do encontro, a Febraban se comprometeu a repassar a proposa do Governo para os bancos e emitir uma resposta ainda na tarde desta quarta-feira.
“Primeiro lugar deixar claro que se há alguma dificuldade, ou algum impedimento para que os financiamentos sejam feitos na Paraíba, esse impedimento vem dos bancos, das instituições financeiras, ou seja, são os bancos que estão dizendo – não, eu não faço desse jeito, eu só quero do meu jeito -. Repito, não há negativa do Estado, ou até mesmo incapacidade do governo do Estado de garantir aquele roteiro que estava sendo garantido”
Segundo o secretário de Comunicação do Governo da Paraíba, Luís Tôrres, a iniciativa da administração visa disponibilizar um tempo maior para que as instituições se adéqüem ao novo modelo no tempo necessário. Ele adiantou, no entanto, que a mudança será concretizada, após os 60 dias, sendo uma questão fechada.
“A energia que deve ser canalizada é contra os bancos. Esses bancos não aceitam o que o Governo do Estado está fazendo. Esse problema seria resolvido se os bancos dissessem sim. Isso tem que ficar claro. Mesmo assim o Estado tem toda a boa disposição de estar fazendo o diálogo e a construção com todas as partes envolvidas nisso para que a gente garanta a regularidade de veículos aqui na Paraíba e hoje pela manhã, em Brasília, o Superintendente do Detran, Agamenon Vieira, junto com o procurador Geral do Estado, Gilberto Carneiro, estiveram reunidos com representantes da Febraban para discutir e avaliar o tema, e o Governo reafirmou a proposta de suspender o modelo de agora, por 60 dias, ou seja, retomar o modelo anterior, para que as instituições financeiras em contato com a nova empresa possam fazer todos os ajustes necessários para mergulhar no sistema, a fim de evitar qualquer dúvida sobre a capacidade técnica do novo sistema. Depois desse período, o novo sistema será reaberto para que as instituciocoes tenham a devida confiança na nova empresa e possam operar, para comercialização regular”, ressaltou.
Torres ressaltou ainda que, se eventualmente os bancos perceberem que não há problema com o novo modelo, eles terá que informar a sociedade o porquê de não aceitá-lo.
“Se eventualmente os bancos perceberam que não haverá problema nenhum com o novo modelo, qual será a razão e a justificativa para dizer a população que não quer? Até porque a mudança é questão fechada e eu acredito e aposto que ficará comprovada a capacidade técnica”, arrematou.
PB Agora
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