O deputado estadual Hervázio Bezerra, do PSB, endossou a tese do professor e analista político, Lúcio Flávio, sobre a possível desistência do prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PSD) da disputa pela sucessão estadual, em outubro deste ano, tendo em vista o crescimento do candidato apoiado pelo Governo.
Segundo o analista político, durante entrevista na última semana, Cartaxo poderá repensar seus planos se constatar a evolução do pré-candidato João Azevêdo (PSB), seguindo a máxima de que é melhor contar com a prefeitura até o final de 2020 do que ficar sem nada até 2022.
“Eles estão perdidos e não se entendem. Esses desentendimentos é nada mais nada menos, por conta da pré-candidatura de João Azevedo que já é sólida e foi bem aceita pelos paraibanos. A oposição que começa a se preocupar com a candidatura de João. Eu tenho certeza que essa agitação é em função do crescimento do nosso pré-candidato, que tem inquietado muito, enquanto a coisa se afunila mais para as definições de abril”, resumiu o líder.
Para o analista político, apesar de Cartaxo trabalhar para que as definições ocorram até o final de janeiro, ele acredita que o prego só será batido no dia 07 de abril.
“Essa é uma decisão que acredito que Luciano só deva tomar mais na frente, até porque ele sabe que nem Romero nem Maranhão querem a definição agora em janeiro. Se eles têm até abril para tomar uma decisão de relevância, não é uma decisão qualquer, é uma decisão que terá consequências, pois vai deixar a prefeitura na mão de alguém como Manoel Júnior, que não é do grupo político dele historicamente. Portanto se, digamos, ele sai da prefeitura, e perde a eleição, a primeira coisa que Manoel fará é mudar o secretariado e dá a cara que ele precisa na administração. Além disso Luciano vai analisar bem todos esses pontos antes de tomar uma decisão”, ressaltou.
E acrescentou: “Acho que Luciano vai analisar bem, sobretudo a evolução da candidatura e do desempenho de João Azevedo para tomar uma decisão com segurança sobre a viabilidade ou não de seu projeto”.
PB Agora