Segue o impasse em torno da apreciação na Câmara de Vereadores da Lei Orçamentária Anual 2024 de Campina Grande. O obstáculo tem sido a implantação das emendas impositivas dos legisladores.
A regra foi aprovada em 2023 e especifica que os parlamentares têm direito a destinar 1,2% dos recursos do orçamento para emendas que contemplem o município.
A votação, que deveria ter sido realizada em dezembro de 2023, não ocorreu porque o prefeito da rainha da Borborema, Bruno Cunha Lima (União Brasil) argumenta que não há como implantar o orçamento impositivo com base no percentual de 1,2% aprovado na Câmara.
Na última terça-feira (2), o gestor esteve reunido com o bloco de oposição e garantiu buscar solução para o impasse.
Integrante da oposição, o vereador Anderson Almeida – o Pila – disse em entrevista a emissora Caturité FM que, na sua avaliação, o percentual aprovado de 1,2% não será problema para a gestão municipal.
– Todo diálogo é cabível dentro do processo democrático. Mas vamos conversar entre nós, os companheiros da oposição, para decidir sobre isso. Acreditamos que 1,2% do orçamento que a gente vai direcionar não é problema – disse Pila.
PB Agora