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Imprensa nacional revela que PP quer Aguinaldo Ribeiro na presidência da CCJ da Câmara

Em meio à intensa disputa pelo comando das comissões na Câmara dos Deputados, uma ala do Progressistas (PP) na Paraíba expressa o desejo de ter o deputado federal Aguinaldo Ribeiro à frente da importante Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

A pauta legislativa, que deveria estar a todo vapor após o término do recesso, enfrenta obstáculos devido à indecisão sobre quem presidirá os colegiados, principalmente a CCJ. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), desempenha um papel central nessa definição, seguindo critérios de proporcionalidade partidária.

Atualmente, o Partido Liberal (PL) detém a maior bancada, com 96 deputados, seguido pela Federação Brasil da Esperança, que reúne PT, PCdoB e PV, com 81 parlamentares. O bloco formado por União, PP, PSDB, Cidadania, Avante, Solidariedade e PRD também se destaca, com 162 parlamentares.

A maior controvérsia entre os líderes partidários e o presidente Lira gira em torno da presidência da CCJ. O acordo firmado em 2023 dava ao PL o comando da comissão em 2024, mas a indicação da deputada Caroline de Toni (PL-SC) não encontra consenso, especialmente com Lira, que a considera radical.

Além do PL, duas siglas do Centrão, União Brasil e Progressistas (PP), buscam influenciar a escolha para a liderança da CCJ. Uma ala do PP sugere Aguinaldo Ribeiro como o nome ideal para presidir a comissão, enquanto Lira parece inclinado a favor de Elmar Nascimento, do União Brasil, para essa posição estratégica.

O fato de Lira apoiar um deputado de outra sigla para a presidência da CCJ tem causado desconforto entre alguns parlamentares do PP. A decisão final sobre o comando das comissões deve ser discutida na próxima reunião de líderes, agendada para a próxima terça-feira, com expectativa de definição até sexta-feira.

Além da CCJ, o PP também cogita a presidência da Comissão Mista de Orçamento (CMO), crucial para a votação do Orçamento da União do próximo ano. A disputa pela CMO envolve também o União Brasil e o PT, este último, abrindo espaço para a base governista.

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