O deputado estadual e pré-candidato a prefeito de Campina Grande Inácio Falcão (PCdoB), membro do Fórum Pró-Campina, composto pelas federações PT/PV/PCdoB, Rede/PSOL, juntamente com PSB, PDT e PMN, revelou que o Fórum jamais cogitou a candidatura do deputado federal Romero Rodrigues (Podemos) para ser o candidato do grupo.
“O Fórum nunca discutiu o nome de Romero dentrou das reuniões. Nós somos composto de oito partidos e aqui eu quero abraçar todos os presidentes dos partidos que estão representando o Fórum, há uma tendência de aumentar o número de partidos. A gente nunca discutiu essa possibilidade de Romero ter o apoio do Fórum”, disse em entrevista à Rádio Correio de Campina Grande, nesta terça-feira (26).
De acordo com Inácio, Romero deveria ter se colocado como pré-candidato há algum tempo e montado um discurso de oposição ao atual prefeito, Bruno Cunha Lima (União Brasil), o que segundo ele ainda não aconteceu.
“Eu sempre falei e sempre falo nas emissoras de rádio e nas redes sociais que para Romero ser candidato precisa se colocar como pré-candidato a prefeito e montar ou elevar um discurso de oposição à atual gestão. Isso em nenhum momento aconteceu em Campina Grande”, explicou.
O parlamentar argumentou que o governo de Bruno é uma continuação de Romero, que deixou a prefeitura em 2020 após oito anos de uma gestão bem avaliada pela população. Portanto, não faria sentido ele chegar agora e criticar a atual gestão, sendo que seria um “espelho” dele próprio.
“Agora pudemos enxergar slogans em Campina Grande aonde o slogan por si próprio fala: o trabalho continua. Ou seja, o trabalho de Bruno com o dele continua. É a mesma gestão. Romero saiu da Prefeitura Municipal de Campina Grande passando o bastão e a caneta da sua gestão para o atual prefeito Bruno Cunha Lima. Há quem diga que a gestão não está lá muito boa, mas é a gestão de Romero. É o espelho da gestão de Romero. Então como é que Romero, hoje, chega à população de Campina Grande que lhe deu um índice de aprovação altíssimo e vai falar da sua própria gestão? Não faz sentido. Isso não condiz com a realidade”, finalizou.
PB Agora
