O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comparou as ações de Israel na Faixa de Gaza ao extermínio de judeus na Segunda Guerra Mundial.
As declarações, feitas no último dia da primeira viagem presidencial internacional do ano, em que visitou Egito e Etiópia, desencadearam um intenso debate político, dividindo opiniões e gerando reações tanto de aliados quanto de adversários.
Na Paraíba, o presidente do PT em João Pessoa, Marcus Túlio, expressou seu apoio às palavras do presidente, destacando a gravidade da situação em Gaza.
“Sinceramente, não compreendi a voracidade das críticas contra a fala de Lula. O massacre que está ocorrendo em Gaza não tem outro nome. É genocídio. Dizer que a fala de Lula banalizou o Holocausto é banalizar o massacre que está acontecendo neste exato momento em Gaza, com a condescendência do planeta”, afirmou Marcus.
Por outro lado, o deputado estadual paraibano bolsonarista, Walber Virgolino, classificou a declaração como ‘nazilulismo’, utilizando termo para criticar o presidente.
“O nazilulismo é o símbolo do que há de pior no Brasil. Não foi uma fala triste, foi mau-caratismo puro. Perde o Brasil e perde o povo brasileiro. Vergonha internacional. O supremo apedeuta não cruzou a linha vermelha, como diz o comunicado de Israel. Ele sempre esteve do lado de lá, apoiando corruptos, ditadores, terroristas e genocidas. Sempre foi uma escolha deliberada”, disparou Virgolino.
A polêmica atingiu também o âmbito internacional, com o governo de Israel declarando Lula como “persona non grata” no país nesta segunda-feira (19). As consequências das declarações de Lula continuam reverberando, elevando a tensão política e repercutindo em diferentes esferas, tanto no cenário interno brasileiro quanto nas relações diplomáticas internacionais.
PB Agora